O preservativo masculino, mais conhecido como camisinha, é um método contraceptivo e que previne contra a transmissão de DST (doenças sexualmente transmissíveis). Para ser eficaz contra a gravidez e contração de doenças ela precisa ser de tamanho ideal ao pênis, nunca larga ou apertada demais. Hoje o mercado disponibiliza diversos modelos como as de sabor, com lubrificante, com efeito retardante, ultrafinas que são quase imperceptíveis, entre outras. São descartáveis, então depois de usar deve ser jogada fora.
História da Camisinha
Os primeiros registros da existência da camisinha datam de 2 mil a.C. no antigo Egito, e tinham a finalidade de prevenir contra a gravidez. Os faraós teriam usado um preservativo feito de pano empapado de mel e excremento de crocodilo, e que na verdade era colocado na mulher. Na mitologia Grega ela também aparece em uma lenda que contava que Procris, filha do rei Erechteus, teve um relacionamento com o filho de Zeus, Minos. O sêmem de Minos seria repleto de escorpiões e serpentes, e por isso Procris precisou envolver o pênis dele com uma bexiga de cabra. Esta lenda mostra que os Gregos já faziam uso do preservativo. Já o nome “camisinha” como é chamado pelos brasileiros tem origem em camisa-de-vênus, tradução de uma escrita do dramaturgo William Shakespeare. Ele chamava o preservativo de “luva-de-vênus”, pois protegia o pênis e era uma homenagem a deusa do amor, Vênus.
Já o escritor e jornalista francês Vincent Vidal afirma que o preservativo foi inventado no século 10, pelos Chineses, que usavam um papel de seda lubrificado com óleos. E ainda na Ásia na mesma época os japoneses já usavam a carapaça de tartaruga para proteger o pênis. Na Inglaterra, um médico da corte do rei Charles II, no século 17, teria inventado uma camisinha feita de tripa e intestino de carneiro, o nome do médico era Doutor Condom. A camisinha de látex como é conhecida hoje foi inventada em 1939.
Modelos e tipos
As primeiras camisinhas do mercado contemporâneo eram compostas de látex e lubrificante. Com o tempo e a descoberta de doenças as empresas buscam usar novas tecnologias para deixá-las mais atraentes e resistentes, e acabar com o mito falado por muitos homens de que sexo com elas é ruim.
Começando pelos modelos básicos, que são a tradicional que vem com lubrificante à base d´água ou óleo de silicone, ou as sem lubrificante feita para pessoas alérgicas. Para esta última a mulher deve estar bem lubrificada. Para aqueles que sofrem com a ejaculação precoce encontram a camisinha de efeito retardante que tem em sua composição uma espécie de anestésico para segurar a ejaculação. Para os homens que reclamam de usar, a melhor são as camisinhas sensíveis, que são bem finas e bem lubrificadas, e os homens nem percebe que está usando.
Para quem gosta de incrementar pode usar as camisinhas com textura, elas vêm com relevos, ranhuras ou pontinhos saltados, que aumentam o prazer de ambos. Para quem gosta de sexo oral as camisinhas de sabor são perfeitas. Elas vêm com aromas como exemplo morango, hortelã e chocolate. Ainda na linha de inovações a camisinha hot ou ice é dividida em duas sensações, uma esquenta e a segunda traz uma sensação de gelado na pele, uma forma de brincar com os sentidos.
Estas camisinhas podem ser encontradas em farmácias, supermercados e sex shop. Na hora de comprar é importante checar primeiro a data de validade, se é aprovada pelo Inmetro, e qual o tamanho especificado. Depois veja se ela é de sabor ou tem algum efeito a mais. É importante tomar cuidado na hora de guardar, ela deve sempre ficar em um local arejado e seco, sempre longe do calor e umidade. Carteira é o pior lugar para se guardar, e na hora de abrir nada de usar os dentes ou a unha, isso pode danificá-la e ela perde o efeito.