APRENDENDO A USAR O TRONINHO

Saiba como e quando ensinar seu filho a deixar as fraldas e aprender a usar o penico

Artigo publicado por Juliane Freitas
Dentre o tanto de coisas que precisamos ensinar aos filhos, como usar ao banheiro é uma bem crucial: o desfraldamento. Apesar de muitos pais não verem a hora de poder parar de trocar fraldas, pode parecer bem assustador e ser um pouco difícil descobrir se a criança está pronta para isso. Definitivamente, não é tão simples, pois cada criança vai ter seu próprio tempo, mas separamos algumas sugestões abaixo.
bebe no penico

A hora certa

As pessoas costumam entrar num consenso de que o tempo certo pra tirar as fraldas é quando a criança tem por volta de dois anos. Mas cada criança é diferente e tem seu próprio tempo. Se achar que seu filho não está pronto, talvez seja melhor esperar mais um pouco.

Quais são os sinais de que posso tirar as fraldas?

Existem sinais físicos, comportamentais e cognitivos de que seu filho pode estar pronto para aprender a usar o penico ou o vaso. Os físicos consistem na firmeza da criança para andar e correr e no intervalo de um xixi ou coco para outro. Se a criança faz mais xixi em menos vezes ao invés de fazer um pouquinho e muitas vezes e já faz cocô em horários mais previsíveis, podem ser sinais físicos que de você pode ter sucesso tentando tirar a fralda.
mae colocando o bebe no troninho
Há os sinais de comportamento também, como a capacidade de a criança de ficar sentada na mesma posição por entre dois e cinco minutos, abaixar e levantar as calças e costuma explicitar incômodo em ficar com a fralda suja. Observe se seu filho tem interesse ou demonstra resistência em usar um penico e se parece disposto a colaborar com novas tarefas. Por fim, há sinais cognitivos, que são perceptíveis através da capacidade da criança de seguir instruções simples, de definir alguma palavra para a hora em que tem vontade de fazer xixi ou cocô, ou mesmo passa a compreender os sinais do corpo para a hora de ir ao banheiro e aprende a segurar a vontade.

O que preciso providenciar?

Antes de desfraldar a criança, providencie um adaptador de vaso sanitário ou um penico. A vantagem do adaptador para o vaso é que não é necessário limpar o penico, mas no penico a criança pode ter mais facilidade para fazer cocô por estar com os pés no chão.

Espere e ajude a criança se adaptar

Aos poucos, tente fazer com que seu filho se acostume com o penico ou com o vaso, e não a force caso ela se recuse a fazê-lo. Esqueça o processo por um tempo e tente novamente em uma ou duas semanas. Quando ele já estiver acostumado com esses objetos, explique para ele que é lá que ele vai fazer as necessidades, assim como você faz. Você pode inclusive colocar o cocô da fralda no penico ou no vaso para mostrar pra ele que é lá o lugar dele. Explique também que depois disso é necessário higienizar as mãos e vestir a roupa. Lembre seu filho de que ele pode usar o penico sempre que precisar e tente deixá-lo á vista. No calor, deixar a criança circular sem roupas pode ajudar. Mas lembre-se de que, se você leva-la ao banheiro frequentemente sem que ela peça, ela não vai aprender a controlar e fazer as necessidades dela fora da fralda.
bebe fazendo a festa no penico
Em caso de acidentes, mantenha a calma, pois se irritar ou descontar na criança não vai ajudar. O desfraldamento noturno demora um pouco mais porque os músculos estão aprendendo o controle e o organismo pode demorar bastante até começar a despertar a criança durante a noite na hora de fazer xixi. Você pode começar a diminuir a quantidade de líquido que seu filho ingere antes de dormir para ajudar.
Lembre-se de tentar deixar tudo mais divertido, assim seu filho vai se sentir mais a vontade e vai querer cooperar com você!

Música Faz Bem para o seu Bebê

Saiba os benefícios que a música pode trazer ao seu filho

Muitos sãos os benefícios da música, em vários aspectos, tipos de pessoa e idades. Para crianças, no entanto, pode ser ainda mais interessante para seu desenvolvimento, tanto da fala quanto da coordenação motora, entre outros. Veja nesse post quais as vantagens de dar ao seu filho uma infância musical.
bebês tocando instrumentos

Como a música pode ajudar seus filhos

Como crianças aprendem experimentando e, principalmente, se movimentando, a música pode ajudar no desenvolvimento de uma série de habilidades, inclusive na coordenação motora, o que é uma ótima pedida para crianças de 1 a 3 anos de idade. Apesar disso, nunca foi comprovado que crianças que ouvem música desde pequenas ficam mais inteligentes como se costuma dizer por aí.
Além dos benefícios gerais, a música também pode ajudar a estreitar laços entre pais e filhos quando compartilhada nos momentos em família.

Que tipo de música é preferível para crianças?

As músicas que elas preferirem, inclusive as versões que vêm em brinquedos infantis. Muitos pais costumam preferir adquirir músicas infantis para seus filhos, mas mesmo que sejam crianças, essa está longe de ser a única opção. Existe uma variedade de gêneros musicais muito grande que vai hip hop à música erudita, e seu filho pode se interessar e se divertir com qualquer um deles. Talvez suas próprias músicas favoritas sejam uma boa opção — as mais lentas delas muito eficientes na hora de deitar.
bebê no teclado
Ouvir músicas leves e alegres pela manhã ou na hora de acordar pode deixar o humor do seu filho lá em cima, e crianças maiores costumam preferir músicas com letras que elas possam cantar também. Se você está por fora do que as crianças estão gostando mais, você pode pedir dicas para outros pais e na escolinha. Você pode tanto tocar discos para o seu filho quanto cantar com ele.

Instrumentos musicais ajudam crianças?

Sim, mas é indicado para aquelas que possuem, no mínimo, 3 anos de idade. Alguns estudos indicam que faz bem para o desenvolvimento do cérebro ter aulas de música, e a partir do 3 anos a parte do cérebro que é necessária para aprender música já está amadurecendo.
Alguns estudos realizados apontam que praticar atividades musicais como, por exemplo, aulas de piano, podem ajudar a sanar dificuldade que crianças venham a ter na escola, como dificuldade em cálculos matemáticos e leitura.
bebê & música

Preciso tomar cuidados?

Sim. Não dê fones de ouvido a seu filho, pelo menos, até que ele tenha 7 anos de idade. Utilizar fones de ouvido pode ser prejudicial para a audição dele, principalmente porque você pode não conseguir controlar o volume do aparelho de com que ele está segurando.
Não force seu filho. Apresente a ele essa forma de lazer, mas não coloque expectativas de que ele seja um gênio ou qualquer coisa parecida, pois isso pode pressioná-lo. Ter contato com a música e gostar dela já irá ajudar seu filho em diversos aspectos.

Ômega 3 e Crianças


A leitura exerce um papel importantíssimo na vida de todas as pessoas sendo essencial para a comunicação e sociabilização, portanto o desempenho das crianças nessa área é fundamental e merece muita atenção. Algumas delas podem apresentar dificuldades nessa área e estudos apontam que algo pode ajudar: o ômega 3. Veja a seguir.

 
importância do ômega 3 para a leitura da criança

O estudo

Realizado na Universidade de Oxorford, no Reino Unido, um estudo aponta que consumir ômega 3 pode ajudar no desempenho escolar de crianças, melhorando o desenvolvimento da leitura. 362 crianças saudáveis entre 7 e 9 cujo desempenho escolar era baixo receberam cápsulas diárias com 600mg de ômega 3 durante quatro meses. Todas elas obtiveram melhora nos testes que se seguiram a esse período.

O ômega 3

O ômega 3 é um ácido graxo (um tipo de gordura) presente em vários alimentos. Alguns tipos de peixe são os alimentos mais ricos em ômega 3, como a sardinha, o atum, o bacalhau, o cação e o salmão. Outros alimentos também possuem uma taxa de ômega 3, porém menor, como o azeite de oliva, a linhaça e seu óleo, o brócolis, a canola e a rúcula.
Alimentos com Ômega 3
Esse ácido graxo é importante para o desenvolvimento do cérebro, da retina e do sistema nervoso, e estudos indicam que ele pode ajudar no desempenho intelectual. Além disso, o consumo dessa substância ajuda a combater inflamações, diminuir o colesterol, prevenir doenças cardiovasculares, entre outros benefícios.

Na alimentação da criança

É claro que não dá pra alimentar seu filho com peixe, muito menos dar cápsulas de ômega 3, assim que ele nasce, portanto é importante que a mãe coma peixe tanto durante a gravidez quanto durante a amamentação. Na impossibilidade de amamentar o bebê, algumas fórmulas de leite infantis contém ômega 3 em sua composição. A partir do sexto mês de vida do bebê, é possível oferecer peixe a ele, mas com calma e aos poucos para verificar se ele não vai apresentar nenhum tipo de reação alérgica ao alimento.
leitura criança

Para incentivar a leitura

Além de influenciar a alimentação do seu filho, é interessante que você o incentive de outras maneiras, fazendo com que ele tenha contato com livros desde sempre, seja com você lendo para ele ou junto com ele antes de dormir quanto visitando bibliotecas e livrarias, estimulando seu gosto pela leitura, talvez até mostrando seu próprio gosto para dar a ele um exemplo.

Existe alguma restrição?

Alguns tipos de peixe possuem uma concentração relativamente grande de substâncias tóxicas como o mercúrio que, em altas doses, pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro do bebê. Além disso, o mercúrio fica acumulado no corpo e demora a diminuir até ser eliminado. Se você está grávida ou amamentando e tenha o hábito de comer frutos do mar, elimine do seu cardápio: tubarão, peixe-espada, cavala e pirá. Enquanto isso, você não precisa necessariamente deixar de comer, mas deve diminuir o consumo de: atum, cação, robali listrado, badejo e marlim. Os peixes recomendados durante o período de gravidez e amamentação e às crianças pequenas que já ingerem alimentos sólidos são: sardinha, salmão, truta, arenque, pescada e cavalinha. Prefira salmão e truta de viveiros

Bumbum de Neném Sem Assaduras


Saiba o que fazer para prevenir assaduras no seu bebê

Artigo publicado por Juliane Freitas
assaduras no bumbum do bebê

O que são as assaduras?

As assaduras são uma espécie de dermatite (uma reação alérgica ou inflamatória na pele) causada pelo contato da pele com substâncias irritantes presentes na urina e nas fezes do bebê combinado à umidade, que propicia a absorção dessas substâncias pela pele. O calor e a ausência de luz solar também propicia a proliferação de alguns fungos que podem causar assaduras.

Como prevenir as assaduras?

A principal dica é manter a pele do bebê sempre sequinha. Para isso, as fraldas devem ser trocadas periodicamente e sempre que o bebê faz cocô, e a limpeza da pele deve ser impecável. Passe sempre uma fina camada de pomada contra assaduras à base de óxido de zinco nas dobrinhas, mas evite talcos.
como evitar assaduras nos bebes
Não apertar demais as fraldas ajuda a circular um pouco de ar e preferir água morna e algodão aos lenços umedecidos também (caso você use lenços, procure sempre verificar se a pele do bebê está bem seca).
Deixar o bebê por alguns minutos sem fralda também é bom, se possível.
Evite colocar amaciante nas roupas do bebê.

Dá pra saber com certeza de que meu filho está assado?

Sim. Em assaduras comuns, partes da pele que ficam cobertas pela fralda vão ficar aparentemente vermelhas e irritadas. Quando não são devidamente tratadas ou quando a pele é realmente muito sensível, alguns casos podem evoluir para erupções e talvez sangramentos, infecções bacterianas, micoses ou candidíase.
No calor assaduras podem surgir fora da área coberta pela fralda ou com mais frequência.

Fralda descartável x fralda de pano

protetor de assadurasAs fraldas descartáveis costumam ser mais absorventes e facilitam muita coisa sob a perspectiva de que não é necessário trocá-las tanto quanto as de pano, nem lavá-las várias vezes. Em contraposição, as de panos são mais arejadas e são menos propensas a causar irritações, caso sejam trocadas frequentemente.

Como se tratam assaduras?

Nos casos mais comuns, o tratamento consiste em, nos banhos, lavar bem a região com água morna e sabão neutro e trocar as fraldas com mais frequência. Deixar o bebê sem fralda por alguns momentos por dia pode ajudar a cicatrizar, por exemplo, antes das 11h ou depois das 16h pra tomar um pouco de sol. Às vezes pode ser bom trocar de marca de fralda e aumentar um pouquinho a quantidade de pomada nas regiões afetadas.
Se depois de dois dias de tratamento comum a assadura não tiver melhorado ou tiver piorado, consulte um médico, pois pode ser algum outro tipo de infecção causada por algum tipo de fungo ou bactéria, então ele poderá recomendar alguma medicação específica.
Não utilize pomadas que contenham corticoides sem indicação médica.

Amamentação torna as crianças mais inteligentes

QI mais alto30/07/2013 | 12h14
Estudo reforça a importância do leite materno até um ano de idade
Amamentação torna as crianças mais inteligentes Carin Araujo/stock.xchng
Foto: Carin Araujo / stock.xchng
Quanto mais tempo as mães amamentam, mais inteligentes ficam seus filhos. Essa é a essência de um novo estudo realizado nos EUA, que explorou a relação entre a duração da amamentação e as habilidades cognitivas apresentadas pelas crianças mais tarde na vida.
O estudo concluiu que amamentar o máximo que a mãe puder, por pelo menos até a criança completar um ano de idade, aumenta o QI dos bebês.
Para o estudo, publicado pelo JAMA Pediatrics, os pesquisadores acompanharam mais de 1,3 mil mães e crianças. Eles descobriram que a maior duração da amamentação foi associada com melhores competências linguísticas na idade da criança aos três anos, e melhorou a inteligência verbal e não-verbal aos sete anos, em comparação com as crianças que estavam sendo alimentadas de outras formas.
"Essas descobertas apoiam as recomendações nacionais e internacionais para promover a amamentação exclusiva por seis meses de idade e continuar a amamentação até pelo menos um ano de idade", concluem os autores do estudo.
O estudo se baseia em pesquisas anteriores que também descobriram que crianças amamentadas mostraram melhora no desenvolvimento do cérebro em comparação a bebês alimentados através de outras fontes de leite ou comida.

Um estudo de 2010 da Universidade de Oxford, por exemplo, descobriu que menos de quatro semanas de amamentação em um bebê recém-nascido teve efeitos significativos e de longo prazo sobre o desenvolvimento cognitivo na vida dele mais tarde. Depois de acompompanhar as crianças até os 14 anos, os cientistas descobriram que as notas em leitura, escrita e matemática foram notavelmente maiores em crianças amamentadas, se comparadas às que não recebiam leite materno.

Mãe que se alimenta de junk food na gravidez estimula filho a fazer o mesmo depois

Estudo mostra que a resposta aos receptores opioides, produzidos quando comemos alimentos gordurosos, fica menos sensível nas crianças já expostas a este tipo de alimento



Hambúrguer, batata frita, queijo e carne gordurosa. Resposta de prazer menor em bebês já expostos ao junk food
Foto: Divulgação
Hambúrguer, batata frita, queijo e carne gordurosa. Resposta de prazer menor em bebês já expostos ao junk food Divulgação
O exemplo da alimentação saudável tem grande influência no comportamento, mas pesquisadores descobriram uma razão científica para crianças que consomem muitos alimentos gordurosos à exemplo de suas mães. Comer junk food durante a gravidez leva à mudança no desenvolvimento dos receptores opioides no cérebro do bebê e provoca uma alteração permanentemente no caminho por onde este sistema opera depois do nascimento. Opioides são substâncias químicas produzidas quando comemos alimentos ricos em gordura ou açúcar, e são responsáveis por causar a produção de uma outra substância do prazer, a dopamina.
Um estudo que será apresentado no Encontro Anual da Sociedade para o Estudo do Comportamento Ingestivo, principal sobre hábitos alimentares. Os pesquisadores descobriram que o gene que codifica um dos principais opioides endógenos, a encefalina, se expressou num nível mais alto nos filhos de mães que consumiam junk food, o que reduziu a sensibilidade do opioide neles.
Esta diminuição da sensibilidade significa estes indivíduos teriam que comer mais e mais junk food para ter a mesma resposta de prazer, e isto pode tornar os bebês mais propensos a consumir alimentos com alto teor de gordura e açúcar.
“Os resultados deste estudo vão nos permitir informar melhor as mulheres grávidas sobre os efeitos da dieta no desenvolvimento da criança e mostrar qye suas preferências alimentares têm resultados positivos e negativos”, disse em nota a pesquisadora Jessica Gugusheff, do centro de pesquisa FoodPlus, da Universidade de Adelaide, na Austrália.




















































© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

Primeiro Dentinho Mole

Desde que começam a nascer, os dentinhos merecem todo o cuidado e atenção, pois influenciam em inúmeras áreas, como alimentação e fala das crianças. A alimentação e a higiene nessa época são muito importante para que eles cresçam resistem a cáries e outros problemas. Esses dentes são os de leite, bem menores que os permanentes, já que a boca de uma criança pequena não suporta uma arcada adulta. Saiba como cuidá-los quando nascem e como administrar os dentinhos que estão começando a cair.
dente-de-leite

No início

Como já comentamos em outro post, os dentes do bebê começam a se formar quando eles ainda são um feto, inclusive alguns bebês já nascem com dentinhos, enquanto a maioria os ganha com mais ou menos 6 meses.
Durante o processo do nascimento desses dentes, os bebês costumam ficar bem irritadiços e chorosos porque sentem dor. Costuma-se aliviar esse incômodo com mordedores ou escovinhas de dedo.
No primeiro ano, não propriamente se escova os dentes dos bebês, mas é feita uma limpeza, pois desde sempre é importante manter a higiene e evitar excessos de açúcar, por exemplo. Escovar os dentes mesmo, só depois desse período.
cuidado com os dentes

Dentes de leite

Os dentes de leite são o primeiro conjunto de dentes que se forma na boca de uma criança; eles só vão ficar todos prontos por volta dos 7 anos de idade. A importância deles está no papel que desempenham na fala, na alimentação, na formação dos ossos da face da criança e em sua sociabilidade.
Esses dentes “temporários” formam uma dentição que cabe mais perfeitamente na boca de uma criança pequena do que uma arcada permanente. Muita gente acha que, já que esses dentes vão cair de qualquer forma, eles não precisam de tantos cuidados quantos os permanentes. Isso não poderia estar mais longe da verdade. É muito importante que os dentes de leite sejam bem cuidados, porque os dentes permanentes nasceram depois de absorver o cálcio de suas raízes, e a falta de cuidados com a dentição decídua pode fazer com que ela caia antes do tempo ideal, trazendo problemas em várias áreas, inclusive na alimentação, na fala e na vida social da criança. Portanto é preciso ter tanto cuidado com os dentes de leite quanto com os permanentes.
dente-de-leite2

Dentinho mole

Os dentes de leite começam a cair mais ou menos quando a criança atinge 7 anos de idade, depois que os permanentes já absorveram o cálcio e estão fortes para nascer. É muito comum as crianças, com incentivo dos pais, tentarem arrancar os dentes assim que eles ficam moles, mas o mais natural é esperar que ele naturalmente fique bem mole até cair sozinho. De qualquer forma, se seu filho não está com medo de perder o dentinho e quer arrancá-lo logo, você pode ajudá-lo a arrancar utilizando qualquer método seguro. Caso sangre muito, estanque utilizando um algodão mergulhado em água fria.
Se o dente estiver demorando muito pra cair ou não for possível arrancá-lo, leve seu filho ao dentista para que ele o remova, já que a permanência desse dente pode atrapalhar a erupção do dente permanente.

Quais mudanças a gravidez na adolescência traz à jovem?


Nota-se, com frequência, uma sobrecarga para a garota e para a família dela, pois os garotos, muitas vezes, ficam com medo, conta educador
Sexo e Comportamento - Folha de Londrina
Considerar que para a maioria dos jovens a adolescência é uma etapa de transição e não um momento de definições ou de envolvimento em situações socialmente determinadas é muito difícil. O ''ter filhos'' pode então assumir, para muitos, expressão de poder, de virilidade, uma compensação por outras faltas e exclusões. 

Uma pesquisa sobre juventude e sexualidade, realizada pela Unesco, confirma a informação de que a primeira gravidez entre jovens ocorre na faixa etária de 15 a 19 anos e na percepção dos autores pesquisados observou-se que predomina a classificação da gravidez na adolescência como ''problema''. 

Além de julgarem como uma irresponsabilidade, falta de consciência dos jovens sobre significados futuros, da maternidade ou da paternidade, alegam que uma gravidez não planejada decorre da intensidade do desejo sexual, do momento, da imaturidade psicológica, da falta do diálogo entre pais e filhos. 

Uma vez constatada a gravidez é sempre bom lembrar que um filho é gerado a dois. Nota-se, com frequência, uma sobrecarga para a garota e para a família dela, pois os garotos, muitas vezes, ficam com medo, se afastam ou até mesmo ficam tentando ''enrolar''. Em alguns casos, até questionam a paternidade. 

Nesse sentido, a escola vem desenvolvendo projetos em educação sexual a fim de se aproximar da realidade vivida pelos adolescentes, mas parece que enquanto a escola caminha numa direção, o aumento da gravidez na adolescência é também observado. Mas nós, educadores, temos certeza de que se não estivéssemos fazendo algo diante dessa situação, o cenário estaria muito pior. 

Relato de uma adolescente: ''Receber a notícia sobre a gravidez não foi muito fácil. Na hora eu não queria, fiquei muito triste, mas fiquei mais preocupada em contar para minha mãe''. A garota também relata que perdeu a liberdade para sair, a responsabilidade aumentou e tudo o que é feito hoje tem que ser voltado em primeiro lugar para o filho que vai nascer. 

Mitos e Verdades 

- Mito: algumas adolescentes acreditam que podem ''segurar'' um namorado engravidando 

- Verdade: para uma adolescente cuidar sozinha de uma criança, ainda que com o apoio da família, não é tarefa fácil. É fundamental lembrar que um filho é responsabilidade para a vida toda 

Ricardo Desidério da Silva é educador sexual

Cesariana é melhor para a saúde do bebê e da mãe?

Cesariana é melhor para a saúde do bebê e da mãe?
A decisão da melhor via de parto deve levar em consideração as condições da gestante, do feto e da capacitação do médico, diz ginecologista
Sua Saúde - Folha de Londrina
Cesariana é um ato cirúrgico que consiste na abertura do abdome e da parede do útero para se retirar o feto ali desenvolvido. Sua história é bem antiga e esse conhecimento chegou até nós pelos relatos da mitologia greco-romana e documentos egípcios, persas e assírios. 

As primeiras indicações estavam ligadas a mulheres mortas em estado de gravidez com a intenção clara de salvar o feto que porventura estivesse vivo. Graças a isso, muitas figuras ilustres puderam ver a luz. 

Vêm do período de 1500 a 1600 as primeiras notícias  de uma cesariana feita em uma mulher viva como atitude desesperada frente a um trabalho de parto com vários dias de duração sem perspectiva de sucesso. 

Nos séculos seguintes, muitos cientistas se ocuparam no desenvolvimento desta técnica cirúrgica para transformá-la em uma prática mais frequente nas situações de risco materno-fetal. 

A descoberta da anestesia, dos microorganismos e dos antibióticos nos últimos 160 anos reduziu a mortalidade materna decorrente de partos de evolução complicada e deste ato cirúrgico. 

Hoje, as técnicas são muito seguras desde que sejam realizadas por profissionais adequadamente capacitados (médicos obstetras) e em estruturas hospitalares. 

Temos que lembrar ainda que estes avanços da medicina em geral e da obstetrícia, em particular, têm permitido que mais gestações de risco se estendam até próximo ao tempo normal de evolução com maiores e melhores condições de sobrevivência da criança. 

Dentro desta linha de pensamento, todos os procedimentos que surgiram nos últimos séculos vieram para trazer alternativas a situações onde o parto via vaginal não é possível, com aumento do risco materno-fetal. 

Portanto, não há método ideal; a decisão da melhor via de parto deve levar em consideração as condições da gestante, do feto, da capacitação do médico para um atendimento contínuo da gestante durante o pré-natal e do trabalho de parto, além das condições oferecidas pela estrutura onde vai ocorrer o nascimento (domiciliar, clínicas, casas de parto ou hospitais). 

O bom senso é sempre muito importante em todas as áreas do conhecimento humano. 

Lisete Benzoni, ginecologista

HU de Londrina promove curso para gestantes


Assessoria HU/UEL
O setor de Fisioterapia do Hospital Universitário de Londrina promove um curso para gestantes a partir de 2 de agosto. Os encontros têm como objetivo dar orientações teóricas e preparar a gestante para o partopor meio do exercício físico (fisioterapia). 

As aulas são gratuitas e destinadas as mulheres que estão do terceiro até o sexto mês de gravidez. Serão realizados dez encontros, às sextas-feiras, das 8h às 11h. 

programação  teórica vai abordar os temas: desenvolvimento da gestação; mudanças no organismomaterno; postura; dores nas costas; aleitamento materno; cuidados com o bebê; massagem para o bebê; cuidados no pós-parto e prevenção de acidentes com crianças. 

As inscrições vão até o dia 1º de agosto e podem ser feitas pelo telefone 3371-2367.

Comer peixe durante a gravidez pode evitar a ansiedade

O benefício pode ser resultado da ação dos ácidos graxos ômega-3



Comer peixe durante a gravidez pode evitar a ansiedade Andrea Schaefer/Divulgação
Especialista recomenda uma dieta rica em grãos integrais, legumes, carnes, aves e peixesFoto: Andrea Schaefer / Divulgação
Comer uma porção de peixe por semana durante a gravidez pode fazer com a que a futura mamãe fique menos ansiosa, é o que aponta um novo estudo brasileiro.
Os resultados mostraram que as mulheres grávidas que nunca ou raramente comem peixe escuro ou oleosos, como salmão e atum, eram 53% mais propensas a ter altos níveis de ansiedade em seu terceiro trimestre de gestação, se comparadas àquelas que comiam peixe pelo menos uma vez por semana.
As mulheres vegetarianas também tinham 25% mais chances de ter ansiedade em comparação com as que haviam consumido algum peixe e carne. Pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas recrutaram 9.500 mulheres para o estudo, agrupando-as com base em seus hábitos alimentares. Durante as 32 semanas de gravidez, as mulheres preencheram questionários sobre os seus níveis de ansiedade.
— Para se ter uma gravidez saudável, as mulheres precisam seguir uma dieta saudável, e não algo especial para a gravidez — disse a endocrinologista, Juliana Vaz, autora do estudo.
Ela recomenda uma dieta rica em grãos integrais, legumes, carnes, aves e peixes.
O motivo de o peixe ter um efeito sobre a ansiedade ainda não é claro, mas os pesquisadores sugerem que poderia ser por conta dos ácidos graxos ômega-3. O estudo foi publicado online na semana passada no periódico PLoS ONE.
O especialista em gravidez, Roger W. Harms, alerta que comer peixe durante a gravidez pode aumentar a exposição do bebê ao mercúrio. Segundo ele, deve-se ignorar os peixes maiores, como o tubarão e o peixe-espada, que podem conter níveis elevados de mercúrio, em favor de anchovas, salmão, arenque e sardinha.

Como Trocar a Fralda

Como Trocar a Fralda

Saiba como tomar todos os cuidados necessários

Artigo publicado por Juliane Freitas

troca de fralda

Do que eu preciso pra trocar uma fralda?

Em primeiro lugar, você precisa estar com as mãos limpas. Depois verifique se tem um local seguro e firme para fazer a troca e se tem tudo à mão: uma fralda limpa, um lixo próximo de você para jogar a fralda suja fora, lencinhos umedecidos ou água morna e algodão para limpar o bebê e uma pomada contra assaduras. Se você utiliza fraldas de pano, verifique se tem à disposição alfinetes de segurança ou fita adesiva, para poder fechar a fralda, apesar de haver modelos recentes que fecham com botão ou com velcro.
Para o caso de a fralda ter vazado, é bom ter por perto uma troca de roupa limpa. Se o seu bebê costuma ser muito agitado, pode ajudar ter algum objeto ou brinquedo para distraí-lo enquanto você faz a troca.
Bebê tenho a fralda trocada

Como se troca uma fralda?

Você prepara a troca de uma fralda descartável descolando as fitas adesivas e em seguida colando-as em si mesmas numa dobra para que elas não grudem na pele do bebê. Levante suas perninhas para retirar a fralda e aproveite para tirar a maior parte de cocô (caso haja) com ela. Se seu filho for um menino, por ser uma boa prevenir um “esguicho surpresa” de xixi colocando sobre o genital dele uma fralda de pano.
Limpe a parte da frente do bebê com o algodão com água morna ou com o lenço umedecido, sem lembrando de nunca limpar as meninas de trás pra frente, depois levante as pernas do bebê e limpe seu bumbum e coloque a fralda limpa debaixo dele depois de remover a usada. Antes de fechar a fralda, passe a pomada contra assaduras na frente e atrás. Feche-a de modo que não fique apertada, mas também não deve ficar larga. Feche a fralda suja, lacrando-a com as próprias fitas adesivas e jogue-a no lixo. Depois é só vestir o bebê e lavar as mãos.
Importante saber como trocar a fralda corretamente

Com que frequência devo trocar as fraldas do meu filho?

Muita, na verdade. É importante trocar a fralda com uma frequência regular porque o acúmulo da umidade da urina e das bactérias das fezes do bebê podem irritar a pele e causar as assaduras.
Procure trocar a fralda antes ou depois de toda mamada — a não ser que seu filho costume regurgitar bastante depois de mamar, porque movimentá-lo muito nessa hora pode aumentar a regurgitação — e sempre o bebê tiver evacuado.
Durante a noite, só troque a fralda se ela tiver vazado ou caso o bebê tenha evacuado e esteja com a pele irritada. Por isso, capriche bastante na pomada contra assaduras na última troca do dia.
Pode ser difícil saber se a fralda descartável está cheia de xixi ou não, então você pode sentir o peso dela ou passar o dedo (limpo) do lado de dentro pra saber se ela está muito úmida.

Recall: especialista responde a dez perguntas

Advogado especializado em Direito do Consumidor, Vinicius Zwarg explica como empresas envolvidas em uma campanha de chamamento devem agir

  • Quem não informar sobre riscos à segurança e à saúde fica sujeito a ação criminal
  • Cada vez mais medida deixa de ser vista como algo negativo, mas como um elemento que dá confiança ao mercado de consumo


Cinto Sabelt com dispositivo Daphne 0: cadeirinhas Galzerano com esse tipo de fecho terão de passar por recall
Foto: Reprodução de internet
Cinto Sabelt com dispositivo Daphne 0: cadeirinhas Galzerano com esse tipo de fecho terão de passar por recall Reprodução de internet
RIO - A Galzerano anunciou nesta quarta-feira o recall de mais de 117 mil cadeirinhas de bebê para carro devido à possibilidade de abertura do fecho do cinto de segurança, fornecido pela italiana Sabelt. O chamado foi feito seis dias depois de outras três marcas do mesmo produto —Chicco, Burigotto e Peg-Pérego — também convocarem recall de 13 mil cadeiras automotivas por causa do mesmo problema. O advogado Vinicius Zwarg, especialista em direito do consumidor, respondeu a dez perguntas do site do GLOBO sobre recall: de como é feito a sua importância para o mercado de consumo.
Para que um recall seja feito, necessariamente deve ter havido algum acidente de consumo?
Não. O recall deve ser feito sempre que se identifica que um produto pode pôr em risco à saúde e à segurança do consumidor. E isso pode ser percebido sem que um acidente tenha acontecido, ao se identificar uma falha que pode levar a riscos para a saúde e à segurança. Pode haver um chamamento de troca, por algum problema ou defeito, que não gere riscos à saúde e à segurança. Mas isso não se enquadra no que chamamos de recall.
Quem deve ser comunicado sobre um recall?
As autoridades e, principalmente, o consumidor. Este é o principal interessado nessa informação. A pessoa pode, por exemplo, comprar um produto em São Paulo e viajar para o Acre. Por isso, é importante que a informação chegue ao maior número possível de pessoas. A legislação prevê que o recall seja comunicado ao Estado e divulgado na mídia, na imprensa, no rádio e na TV. O custo dessa divulgação fica a cargo do fabricante do produto.
Como deve ser feito um recall?
Todo recall precisa de um plano de atuação. O objetivo de tal plano é orquestrar como será feita a comunicação aos órgãos do governo, a publicidade da ação, como será feita a troca, o reparo ou a substituição do item convocado, enfim, tudo o que está envolvido no processo.
Se um produto comprado no exterior estiver sujeito a recall lá e não no Brasil, o consumidor pode exigir sua substituição, troca ou reparo caso a empresa atue no país?
Sim, é possível. No caso recente de próteses de silicone francesas com defeito, o recall foi feito inicialmente na França. Só depois foi realizado no Brasil. Neste caso, houve suspensão da venda das próteses no país.
E se o recall de algo importado ou trazido diretamente pelo consumidor do exterior não chegar a ser anunciado no Brasil. Neste caso o consumidor pode pedir uma troca, substituição ou reparo do fabricante no país?
Ele deve comunicar o problema aos órgãos de defesa do consumidor e entrar em contato com o fabricante. Se o produto oferecer risco à saúde ou à segurança, tem de ser consertado ou trocado. Mas não podemos esquecer que as normas de funcionamento e de qualidade de produtos e serviços não são as mesmas em todos os países. Uma não exigência em termos de segurança também é uma característica cultural e regida pela legislação local. Os airbags, por exemplo, há anos são itens de série em automóveis fabricados e comercializados no exterior. No Brasil, só deixarão de ser um acessório e se tornarão um item obrigatório no ano que vem.
Quais sanções podem ser aplicadas ao fabricante que sabe de um problema e não faz um recall?
Há três esferas de responsabilidade: civil, administrativa e penal. A empresa pode ser punida administrativamente por meio da cobrança de multas ou, por exemplo, de suspensão de suas atividades. Civilmente, por dano moral aos consumidores cuja segurança e saúde foram colocadas em risco. E quem não fizer o recall de um produto que coloque em risco o consumidor pode responder criminalmente por essa prática.
É possível uma empresa atender a 100% dos consumidores de um produto que tenha sido submetido a um recall?
Sim. Eu já acompanhei casos em que todos os clientes foram contatados. A empresa ligou para cada um deles e conseguiu acesso a todos. Mas em alguns casos isso é quase impossível. Recalls de alimentos ou fármacos são mais difíceis, pois a compra é feita por um grupo grande e muitas vezes, até o problema ser identificado, o produto já foi consumido.
Fazer um recall no Brasil ainda é um desafio?
Há processos de produtos de todos os tipos. E isso é relativamente recente no país, tem cerca de 20 de anos. Nos Estados Unidos, há um número infinitamente maior de recalls do que aqui. Mas lá essa é uma prática já consagrada, compreendida tanto pelas empresas quanto pelos consumidores.
E aqui? O recall ainda é visto de forma negativa?
O recall era visto como algo negativo, mas isso está mudando. Cada vez mais, se enxerga essa prática como algo que não é ruim. Mas como uma ação que fortalece a confiabilidade no mercado de consumo. Ainda é uma situação atípica para a maioria das empresas, elas não estão começando a se acostumar. O setor automobilístico talvez seja o mais acostumado com as práticas, os procedimentos de um recall.
Recentemente, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, lançou uma série deorientações às empresas sobre como comunicar um recall, incluindo por exemplo as redes sociais. Como o senhor avalia essa ação?
Tudo o que ajuda é saudável. Mas a regra não pode ir além do que o Código de Defesa do Consumidor prevê. Como orientação, é importante e válido. Afinal, uma informação bem dada é uma necessidade nesse processo e ajuda a melhorar o mercado de consumo.