5 executivas contam como conciliam carreira e maternidade:
Mulheres de sucesso revelam seus segredos e estratégias para conseguir ter êxito profissional sem descuidar dos filhos
São Paulo – Sucesso profissional e maternidade podem sim caminhar juntos. É o que revelam estas 19 executivas. Todas conseguiram chegar aos mais altos cargos da estrutura corporativa sem deixar de lado o cuidado com os filhos e satisfação pessoal por ser mãe. Confira os segredos e estratégias dessas mulheres para conciliar uma carreira bem sucedida e o papel de mãe:
1. Sônia Hess de Souza, presidente da Dudalina
De segunda a sexta-feira são 12 intensas horas de trabalho para a presidente da Dudalina, Sônia Hess. “Além das horas no escritório, hoje em dia, com celular, a gente não desliga mesmo depois de sair da empresa”, diz.
Desligar o celular ela só faz às sextas-feiras e volta a ligar na segunda-feira. “Fins de semana são sagrados para a família”, diz ela, que ajudou a criar a três filhas do marido e hoje se desdobra para se dedicar aos três netos.
Conseguir dar conta de tudo não é tão difícil para ela que é filha de uma empreendedora que fundou uma empresa de sucesso e criou muito bem seus 16 filhos. “Ela conseguiu fazer o papel de mãe e de empreendedora, ela era uma pessoa muito objetiva e tinha tudo muito claro na cabeça”, conta.
A inspiração que recebeu da mãe ela tenta transmitir para as filhas. “Ser mãe é muito mais a qualidade da relação e o que você inspira do que estar 24 horas por dia em cima do filho”, diz.
2. Renata Bokel, vice-presidente de planejamento da Agência Click Isobar
Mãe de um filho de 6 anos, e com 3 enteados, Renata Bokel, vice-presidente de planejamento da Agência Click Isobar, diz que para conciliar trabalho e vida familiar é preciso fazer escolhas. “Tomei a decisão de trabalhar fora e cuidar da família, os amigos acabam reclamando, assim como irmãos, mãe e avó”, conta.Trabalhando 10 horas por dia e fazendo viagens constantes a trabalho, ela procura compensar o tempo perdido com a família. “Tento buscar na escola, almoçar junto, fazer um jantar diferente, trabalhar em casa quando é possível”, diz.
Sagrada na sua casa é a hora da refeição. “Celular, televisão e internet são proibidos nessa hora e cada um conta como foi o seu dia, a gente tem essa regra”, conta.
O fato de ter tido uma mãe que trabalhava muito faz com que ela procure não fazer tanta falta na vida do filho e dos enteados como a sua mãe fazia na sua.
“Minha mãe era o primeiro nome da revista Vogue no Brasil nos anos 80, ela trabalhava muito, tinha uma rotina mais pesada do que a minha e na época dela era mais difícil”, lembra.
3. Gláucia Teixeira, vice-presidente de RH para América Latina da Ceva Logistics
A vice-presidente de Recursos Humanos para a América Latina da Ceva Logistics é mãe de um jovem de 26 anos. Para ela duas palavras foram seu norte para conseguir conciliar maternidade e carreira: foco e escolhas.“Sempre fui muito focada e administrei bem a minha agenda”. Para conseguir dar conta de tudo, ter ajuda foi fundamental. “A família, os amigos, empregados sempre me apoiaram”, explica.
Com a rotina intensa de trabalho, foi preciso fazer escolhas. “Uma delas era que eu iria me dedicar à carreira e, para isso, iria trabalhar muitas horas, estaria disponível para viagens e não iria ficar chorando”, conta.
A solução foi aproveitar intensamente o período que conseguia ficar com o filho. “Aos fins de semana, quando tinha tempo, ficava com ele era sempre com muita alegria”, diz.
O fato de não existir smartphones e internet na época colaborou para que os momentos com o filho transcorressem sem interferência. “Hoje vejo mães que ficam com seus filhos, mas estão falando no celular ou na internet”, diz.
A escolha em investir na carreira foi um estímulo que recebeu da sua mãe. “Ela era dona de casa e tinha total disponibilidade para mim e minha irmã, mas sempre me disse: 'não faça como eu, tenha uma carreira para te dar um norte'”, conta.
3. Gláucia Teixeira, vice-presidente de RH para América Latina da Ceva Logistics
A vice-presidente de Recursos Humanos para a América Latina da Ceva Logistics é mãe de um jovem de 26 anos. Para ela duas palavras foram seu norte para conseguir conciliar maternidade e carreira: foco e escolhas.
“Sempre fui muito focada e administrei bem a minha agenda”. Para conseguir dar conta de tudo, ter ajuda foi fundamental. “A família, os amigos, empregados sempre me apoiaram”, explica.
Com a rotina intensa de trabalho, foi preciso fazer escolhas. “Uma delas era que eu iria me dedicar à carreira e, para isso, iria trabalhar muitas horas, estaria disponível para viagens e não iria ficar chorando”, conta.
A solução foi aproveitar intensamente o período que conseguia ficar com o filho. “Aos fins de semana, quando tinha tempo, ficava com ele era
O fato de não existir smartphones e internet na época colaborou para que os momentos com o filho transcorressem sem interferência. “Hoje vejo mães que ficam com seus filhos, mas estão falando no celular ou na internet”, diz.
A escolha em investir na carreira foi um estímulo que recebeu da sua mãe. “Ela era dona de casa e tinha total disponibilidade para mim e minha irmã, mas sempre me disse: 'não faça como eu, tenha uma carreira para te dar um norte'”, conta.
5. Maira Caleffi, médica mastologista presidente da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama)
Divorciada há 17 anos, Maira Caleffi brinca que, além de mãe, é pai de seus dois filhos, Thomas, de 25 anos, e Nina, de 21 anos. “É que fui eu quem sempre cuidou da educação deles”, conta. quem sempre cuidou da educação deles”, conta.
Conciliar o papel de mãe (e de pai) com o trabalho de médica, que exige muita dedicação, fez com que Maira fosse sempre muito ocupada. Para dar conta de tudo, ela revela seu segredo. “Para conseguir conciliar a carreira e vida familiar eu tenho uma regra que é quase um lema: combinar com eles as coisas”, explica.
O diálogo e os acordos criaram uma relação de confiança. “Sempre existiu muita conversa, sempre fui muito ocupada, mas muito dedicada a eles e isso fez com que eles nunca sentissem que havia uma disputa e sentem muito orgulho da mãe que eles têm”, conta.
Mesmo com tantas atividades, Maira reserva aos filhos a hora do jantar. “Estou em casa à noite e cozinho, é meu hobbie, e este é um momento celebrado”, diz.
Mais velha de cinco irmãos, ela conta ter sido estimulada pelos pais a ser independente e seguir carreira. “Pude contar com a ajuda da minha mãe para isso”, diz.