Amamentação torna as crianças mais inteligentes

QI mais alto30/07/2013 | 12h14
Estudo reforça a importância do leite materno até um ano de idade
Amamentação torna as crianças mais inteligentes Carin Araujo/stock.xchng
Foto: Carin Araujo / stock.xchng
Quanto mais tempo as mães amamentam, mais inteligentes ficam seus filhos. Essa é a essência de um novo estudo realizado nos EUA, que explorou a relação entre a duração da amamentação e as habilidades cognitivas apresentadas pelas crianças mais tarde na vida.
O estudo concluiu que amamentar o máximo que a mãe puder, por pelo menos até a criança completar um ano de idade, aumenta o QI dos bebês.
Para o estudo, publicado pelo JAMA Pediatrics, os pesquisadores acompanharam mais de 1,3 mil mães e crianças. Eles descobriram que a maior duração da amamentação foi associada com melhores competências linguísticas na idade da criança aos três anos, e melhorou a inteligência verbal e não-verbal aos sete anos, em comparação com as crianças que estavam sendo alimentadas de outras formas.
"Essas descobertas apoiam as recomendações nacionais e internacionais para promover a amamentação exclusiva por seis meses de idade e continuar a amamentação até pelo menos um ano de idade", concluem os autores do estudo.
O estudo se baseia em pesquisas anteriores que também descobriram que crianças amamentadas mostraram melhora no desenvolvimento do cérebro em comparação a bebês alimentados através de outras fontes de leite ou comida.

Um estudo de 2010 da Universidade de Oxford, por exemplo, descobriu que menos de quatro semanas de amamentação em um bebê recém-nascido teve efeitos significativos e de longo prazo sobre o desenvolvimento cognitivo na vida dele mais tarde. Depois de acompompanhar as crianças até os 14 anos, os cientistas descobriram que as notas em leitura, escrita e matemática foram notavelmente maiores em crianças amamentadas, se comparadas às que não recebiam leite materno.

Mãe que se alimenta de junk food na gravidez estimula filho a fazer o mesmo depois

Estudo mostra que a resposta aos receptores opioides, produzidos quando comemos alimentos gordurosos, fica menos sensível nas crianças já expostas a este tipo de alimento



Hambúrguer, batata frita, queijo e carne gordurosa. Resposta de prazer menor em bebês já expostos ao junk food
Foto: Divulgação
Hambúrguer, batata frita, queijo e carne gordurosa. Resposta de prazer menor em bebês já expostos ao junk food Divulgação
O exemplo da alimentação saudável tem grande influência no comportamento, mas pesquisadores descobriram uma razão científica para crianças que consomem muitos alimentos gordurosos à exemplo de suas mães. Comer junk food durante a gravidez leva à mudança no desenvolvimento dos receptores opioides no cérebro do bebê e provoca uma alteração permanentemente no caminho por onde este sistema opera depois do nascimento. Opioides são substâncias químicas produzidas quando comemos alimentos ricos em gordura ou açúcar, e são responsáveis por causar a produção de uma outra substância do prazer, a dopamina.
Um estudo que será apresentado no Encontro Anual da Sociedade para o Estudo do Comportamento Ingestivo, principal sobre hábitos alimentares. Os pesquisadores descobriram que o gene que codifica um dos principais opioides endógenos, a encefalina, se expressou num nível mais alto nos filhos de mães que consumiam junk food, o que reduziu a sensibilidade do opioide neles.
Esta diminuição da sensibilidade significa estes indivíduos teriam que comer mais e mais junk food para ter a mesma resposta de prazer, e isto pode tornar os bebês mais propensos a consumir alimentos com alto teor de gordura e açúcar.
“Os resultados deste estudo vão nos permitir informar melhor as mulheres grávidas sobre os efeitos da dieta no desenvolvimento da criança e mostrar qye suas preferências alimentares têm resultados positivos e negativos”, disse em nota a pesquisadora Jessica Gugusheff, do centro de pesquisa FoodPlus, da Universidade de Adelaide, na Austrália.




















































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Primeiro Dentinho Mole

Desde que começam a nascer, os dentinhos merecem todo o cuidado e atenção, pois influenciam em inúmeras áreas, como alimentação e fala das crianças. A alimentação e a higiene nessa época são muito importante para que eles cresçam resistem a cáries e outros problemas. Esses dentes são os de leite, bem menores que os permanentes, já que a boca de uma criança pequena não suporta uma arcada adulta. Saiba como cuidá-los quando nascem e como administrar os dentinhos que estão começando a cair.
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No início

Como já comentamos em outro post, os dentes do bebê começam a se formar quando eles ainda são um feto, inclusive alguns bebês já nascem com dentinhos, enquanto a maioria os ganha com mais ou menos 6 meses.
Durante o processo do nascimento desses dentes, os bebês costumam ficar bem irritadiços e chorosos porque sentem dor. Costuma-se aliviar esse incômodo com mordedores ou escovinhas de dedo.
No primeiro ano, não propriamente se escova os dentes dos bebês, mas é feita uma limpeza, pois desde sempre é importante manter a higiene e evitar excessos de açúcar, por exemplo. Escovar os dentes mesmo, só depois desse período.
cuidado com os dentes

Dentes de leite

Os dentes de leite são o primeiro conjunto de dentes que se forma na boca de uma criança; eles só vão ficar todos prontos por volta dos 7 anos de idade. A importância deles está no papel que desempenham na fala, na alimentação, na formação dos ossos da face da criança e em sua sociabilidade.
Esses dentes “temporários” formam uma dentição que cabe mais perfeitamente na boca de uma criança pequena do que uma arcada permanente. Muita gente acha que, já que esses dentes vão cair de qualquer forma, eles não precisam de tantos cuidados quantos os permanentes. Isso não poderia estar mais longe da verdade. É muito importante que os dentes de leite sejam bem cuidados, porque os dentes permanentes nasceram depois de absorver o cálcio de suas raízes, e a falta de cuidados com a dentição decídua pode fazer com que ela caia antes do tempo ideal, trazendo problemas em várias áreas, inclusive na alimentação, na fala e na vida social da criança. Portanto é preciso ter tanto cuidado com os dentes de leite quanto com os permanentes.
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Dentinho mole

Os dentes de leite começam a cair mais ou menos quando a criança atinge 7 anos de idade, depois que os permanentes já absorveram o cálcio e estão fortes para nascer. É muito comum as crianças, com incentivo dos pais, tentarem arrancar os dentes assim que eles ficam moles, mas o mais natural é esperar que ele naturalmente fique bem mole até cair sozinho. De qualquer forma, se seu filho não está com medo de perder o dentinho e quer arrancá-lo logo, você pode ajudá-lo a arrancar utilizando qualquer método seguro. Caso sangre muito, estanque utilizando um algodão mergulhado em água fria.
Se o dente estiver demorando muito pra cair ou não for possível arrancá-lo, leve seu filho ao dentista para que ele o remova, já que a permanência desse dente pode atrapalhar a erupção do dente permanente.

Quais mudanças a gravidez na adolescência traz à jovem?


Nota-se, com frequência, uma sobrecarga para a garota e para a família dela, pois os garotos, muitas vezes, ficam com medo, conta educador
Sexo e Comportamento - Folha de Londrina
Considerar que para a maioria dos jovens a adolescência é uma etapa de transição e não um momento de definições ou de envolvimento em situações socialmente determinadas é muito difícil. O ''ter filhos'' pode então assumir, para muitos, expressão de poder, de virilidade, uma compensação por outras faltas e exclusões. 

Uma pesquisa sobre juventude e sexualidade, realizada pela Unesco, confirma a informação de que a primeira gravidez entre jovens ocorre na faixa etária de 15 a 19 anos e na percepção dos autores pesquisados observou-se que predomina a classificação da gravidez na adolescência como ''problema''. 

Além de julgarem como uma irresponsabilidade, falta de consciência dos jovens sobre significados futuros, da maternidade ou da paternidade, alegam que uma gravidez não planejada decorre da intensidade do desejo sexual, do momento, da imaturidade psicológica, da falta do diálogo entre pais e filhos. 

Uma vez constatada a gravidez é sempre bom lembrar que um filho é gerado a dois. Nota-se, com frequência, uma sobrecarga para a garota e para a família dela, pois os garotos, muitas vezes, ficam com medo, se afastam ou até mesmo ficam tentando ''enrolar''. Em alguns casos, até questionam a paternidade. 

Nesse sentido, a escola vem desenvolvendo projetos em educação sexual a fim de se aproximar da realidade vivida pelos adolescentes, mas parece que enquanto a escola caminha numa direção, o aumento da gravidez na adolescência é também observado. Mas nós, educadores, temos certeza de que se não estivéssemos fazendo algo diante dessa situação, o cenário estaria muito pior. 

Relato de uma adolescente: ''Receber a notícia sobre a gravidez não foi muito fácil. Na hora eu não queria, fiquei muito triste, mas fiquei mais preocupada em contar para minha mãe''. A garota também relata que perdeu a liberdade para sair, a responsabilidade aumentou e tudo o que é feito hoje tem que ser voltado em primeiro lugar para o filho que vai nascer. 

Mitos e Verdades 

- Mito: algumas adolescentes acreditam que podem ''segurar'' um namorado engravidando 

- Verdade: para uma adolescente cuidar sozinha de uma criança, ainda que com o apoio da família, não é tarefa fácil. É fundamental lembrar que um filho é responsabilidade para a vida toda 

Ricardo Desidério da Silva é educador sexual

Cesariana é melhor para a saúde do bebê e da mãe?

Cesariana é melhor para a saúde do bebê e da mãe?
A decisão da melhor via de parto deve levar em consideração as condições da gestante, do feto e da capacitação do médico, diz ginecologista
Sua Saúde - Folha de Londrina
Cesariana é um ato cirúrgico que consiste na abertura do abdome e da parede do útero para se retirar o feto ali desenvolvido. Sua história é bem antiga e esse conhecimento chegou até nós pelos relatos da mitologia greco-romana e documentos egípcios, persas e assírios. 

As primeiras indicações estavam ligadas a mulheres mortas em estado de gravidez com a intenção clara de salvar o feto que porventura estivesse vivo. Graças a isso, muitas figuras ilustres puderam ver a luz. 

Vêm do período de 1500 a 1600 as primeiras notícias  de uma cesariana feita em uma mulher viva como atitude desesperada frente a um trabalho de parto com vários dias de duração sem perspectiva de sucesso. 

Nos séculos seguintes, muitos cientistas se ocuparam no desenvolvimento desta técnica cirúrgica para transformá-la em uma prática mais frequente nas situações de risco materno-fetal. 

A descoberta da anestesia, dos microorganismos e dos antibióticos nos últimos 160 anos reduziu a mortalidade materna decorrente de partos de evolução complicada e deste ato cirúrgico. 

Hoje, as técnicas são muito seguras desde que sejam realizadas por profissionais adequadamente capacitados (médicos obstetras) e em estruturas hospitalares. 

Temos que lembrar ainda que estes avanços da medicina em geral e da obstetrícia, em particular, têm permitido que mais gestações de risco se estendam até próximo ao tempo normal de evolução com maiores e melhores condições de sobrevivência da criança. 

Dentro desta linha de pensamento, todos os procedimentos que surgiram nos últimos séculos vieram para trazer alternativas a situações onde o parto via vaginal não é possível, com aumento do risco materno-fetal. 

Portanto, não há método ideal; a decisão da melhor via de parto deve levar em consideração as condições da gestante, do feto, da capacitação do médico para um atendimento contínuo da gestante durante o pré-natal e do trabalho de parto, além das condições oferecidas pela estrutura onde vai ocorrer o nascimento (domiciliar, clínicas, casas de parto ou hospitais). 

O bom senso é sempre muito importante em todas as áreas do conhecimento humano. 

Lisete Benzoni, ginecologista

HU de Londrina promove curso para gestantes


Assessoria HU/UEL
O setor de Fisioterapia do Hospital Universitário de Londrina promove um curso para gestantes a partir de 2 de agosto. Os encontros têm como objetivo dar orientações teóricas e preparar a gestante para o partopor meio do exercício físico (fisioterapia). 

As aulas são gratuitas e destinadas as mulheres que estão do terceiro até o sexto mês de gravidez. Serão realizados dez encontros, às sextas-feiras, das 8h às 11h. 

programação  teórica vai abordar os temas: desenvolvimento da gestação; mudanças no organismomaterno; postura; dores nas costas; aleitamento materno; cuidados com o bebê; massagem para o bebê; cuidados no pós-parto e prevenção de acidentes com crianças. 

As inscrições vão até o dia 1º de agosto e podem ser feitas pelo telefone 3371-2367.

Comer peixe durante a gravidez pode evitar a ansiedade

O benefício pode ser resultado da ação dos ácidos graxos ômega-3



Comer peixe durante a gravidez pode evitar a ansiedade Andrea Schaefer/Divulgação
Especialista recomenda uma dieta rica em grãos integrais, legumes, carnes, aves e peixesFoto: Andrea Schaefer / Divulgação
Comer uma porção de peixe por semana durante a gravidez pode fazer com a que a futura mamãe fique menos ansiosa, é o que aponta um novo estudo brasileiro.
Os resultados mostraram que as mulheres grávidas que nunca ou raramente comem peixe escuro ou oleosos, como salmão e atum, eram 53% mais propensas a ter altos níveis de ansiedade em seu terceiro trimestre de gestação, se comparadas àquelas que comiam peixe pelo menos uma vez por semana.
As mulheres vegetarianas também tinham 25% mais chances de ter ansiedade em comparação com as que haviam consumido algum peixe e carne. Pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas recrutaram 9.500 mulheres para o estudo, agrupando-as com base em seus hábitos alimentares. Durante as 32 semanas de gravidez, as mulheres preencheram questionários sobre os seus níveis de ansiedade.
— Para se ter uma gravidez saudável, as mulheres precisam seguir uma dieta saudável, e não algo especial para a gravidez — disse a endocrinologista, Juliana Vaz, autora do estudo.
Ela recomenda uma dieta rica em grãos integrais, legumes, carnes, aves e peixes.
O motivo de o peixe ter um efeito sobre a ansiedade ainda não é claro, mas os pesquisadores sugerem que poderia ser por conta dos ácidos graxos ômega-3. O estudo foi publicado online na semana passada no periódico PLoS ONE.
O especialista em gravidez, Roger W. Harms, alerta que comer peixe durante a gravidez pode aumentar a exposição do bebê ao mercúrio. Segundo ele, deve-se ignorar os peixes maiores, como o tubarão e o peixe-espada, que podem conter níveis elevados de mercúrio, em favor de anchovas, salmão, arenque e sardinha.

Como Trocar a Fralda

Como Trocar a Fralda

Saiba como tomar todos os cuidados necessários

Artigo publicado por Juliane Freitas

troca de fralda

Do que eu preciso pra trocar uma fralda?

Em primeiro lugar, você precisa estar com as mãos limpas. Depois verifique se tem um local seguro e firme para fazer a troca e se tem tudo à mão: uma fralda limpa, um lixo próximo de você para jogar a fralda suja fora, lencinhos umedecidos ou água morna e algodão para limpar o bebê e uma pomada contra assaduras. Se você utiliza fraldas de pano, verifique se tem à disposição alfinetes de segurança ou fita adesiva, para poder fechar a fralda, apesar de haver modelos recentes que fecham com botão ou com velcro.
Para o caso de a fralda ter vazado, é bom ter por perto uma troca de roupa limpa. Se o seu bebê costuma ser muito agitado, pode ajudar ter algum objeto ou brinquedo para distraí-lo enquanto você faz a troca.
Bebê tenho a fralda trocada

Como se troca uma fralda?

Você prepara a troca de uma fralda descartável descolando as fitas adesivas e em seguida colando-as em si mesmas numa dobra para que elas não grudem na pele do bebê. Levante suas perninhas para retirar a fralda e aproveite para tirar a maior parte de cocô (caso haja) com ela. Se seu filho for um menino, por ser uma boa prevenir um “esguicho surpresa” de xixi colocando sobre o genital dele uma fralda de pano.
Limpe a parte da frente do bebê com o algodão com água morna ou com o lenço umedecido, sem lembrando de nunca limpar as meninas de trás pra frente, depois levante as pernas do bebê e limpe seu bumbum e coloque a fralda limpa debaixo dele depois de remover a usada. Antes de fechar a fralda, passe a pomada contra assaduras na frente e atrás. Feche-a de modo que não fique apertada, mas também não deve ficar larga. Feche a fralda suja, lacrando-a com as próprias fitas adesivas e jogue-a no lixo. Depois é só vestir o bebê e lavar as mãos.
Importante saber como trocar a fralda corretamente

Com que frequência devo trocar as fraldas do meu filho?

Muita, na verdade. É importante trocar a fralda com uma frequência regular porque o acúmulo da umidade da urina e das bactérias das fezes do bebê podem irritar a pele e causar as assaduras.
Procure trocar a fralda antes ou depois de toda mamada — a não ser que seu filho costume regurgitar bastante depois de mamar, porque movimentá-lo muito nessa hora pode aumentar a regurgitação — e sempre o bebê tiver evacuado.
Durante a noite, só troque a fralda se ela tiver vazado ou caso o bebê tenha evacuado e esteja com a pele irritada. Por isso, capriche bastante na pomada contra assaduras na última troca do dia.
Pode ser difícil saber se a fralda descartável está cheia de xixi ou não, então você pode sentir o peso dela ou passar o dedo (limpo) do lado de dentro pra saber se ela está muito úmida.

Recall: especialista responde a dez perguntas

Advogado especializado em Direito do Consumidor, Vinicius Zwarg explica como empresas envolvidas em uma campanha de chamamento devem agir

  • Quem não informar sobre riscos à segurança e à saúde fica sujeito a ação criminal
  • Cada vez mais medida deixa de ser vista como algo negativo, mas como um elemento que dá confiança ao mercado de consumo


Cinto Sabelt com dispositivo Daphne 0: cadeirinhas Galzerano com esse tipo de fecho terão de passar por recall
Foto: Reprodução de internet
Cinto Sabelt com dispositivo Daphne 0: cadeirinhas Galzerano com esse tipo de fecho terão de passar por recall Reprodução de internet
RIO - A Galzerano anunciou nesta quarta-feira o recall de mais de 117 mil cadeirinhas de bebê para carro devido à possibilidade de abertura do fecho do cinto de segurança, fornecido pela italiana Sabelt. O chamado foi feito seis dias depois de outras três marcas do mesmo produto —Chicco, Burigotto e Peg-Pérego — também convocarem recall de 13 mil cadeiras automotivas por causa do mesmo problema. O advogado Vinicius Zwarg, especialista em direito do consumidor, respondeu a dez perguntas do site do GLOBO sobre recall: de como é feito a sua importância para o mercado de consumo.
Para que um recall seja feito, necessariamente deve ter havido algum acidente de consumo?
Não. O recall deve ser feito sempre que se identifica que um produto pode pôr em risco à saúde e à segurança do consumidor. E isso pode ser percebido sem que um acidente tenha acontecido, ao se identificar uma falha que pode levar a riscos para a saúde e à segurança. Pode haver um chamamento de troca, por algum problema ou defeito, que não gere riscos à saúde e à segurança. Mas isso não se enquadra no que chamamos de recall.
Quem deve ser comunicado sobre um recall?
As autoridades e, principalmente, o consumidor. Este é o principal interessado nessa informação. A pessoa pode, por exemplo, comprar um produto em São Paulo e viajar para o Acre. Por isso, é importante que a informação chegue ao maior número possível de pessoas. A legislação prevê que o recall seja comunicado ao Estado e divulgado na mídia, na imprensa, no rádio e na TV. O custo dessa divulgação fica a cargo do fabricante do produto.
Como deve ser feito um recall?
Todo recall precisa de um plano de atuação. O objetivo de tal plano é orquestrar como será feita a comunicação aos órgãos do governo, a publicidade da ação, como será feita a troca, o reparo ou a substituição do item convocado, enfim, tudo o que está envolvido no processo.
Se um produto comprado no exterior estiver sujeito a recall lá e não no Brasil, o consumidor pode exigir sua substituição, troca ou reparo caso a empresa atue no país?
Sim, é possível. No caso recente de próteses de silicone francesas com defeito, o recall foi feito inicialmente na França. Só depois foi realizado no Brasil. Neste caso, houve suspensão da venda das próteses no país.
E se o recall de algo importado ou trazido diretamente pelo consumidor do exterior não chegar a ser anunciado no Brasil. Neste caso o consumidor pode pedir uma troca, substituição ou reparo do fabricante no país?
Ele deve comunicar o problema aos órgãos de defesa do consumidor e entrar em contato com o fabricante. Se o produto oferecer risco à saúde ou à segurança, tem de ser consertado ou trocado. Mas não podemos esquecer que as normas de funcionamento e de qualidade de produtos e serviços não são as mesmas em todos os países. Uma não exigência em termos de segurança também é uma característica cultural e regida pela legislação local. Os airbags, por exemplo, há anos são itens de série em automóveis fabricados e comercializados no exterior. No Brasil, só deixarão de ser um acessório e se tornarão um item obrigatório no ano que vem.
Quais sanções podem ser aplicadas ao fabricante que sabe de um problema e não faz um recall?
Há três esferas de responsabilidade: civil, administrativa e penal. A empresa pode ser punida administrativamente por meio da cobrança de multas ou, por exemplo, de suspensão de suas atividades. Civilmente, por dano moral aos consumidores cuja segurança e saúde foram colocadas em risco. E quem não fizer o recall de um produto que coloque em risco o consumidor pode responder criminalmente por essa prática.
É possível uma empresa atender a 100% dos consumidores de um produto que tenha sido submetido a um recall?
Sim. Eu já acompanhei casos em que todos os clientes foram contatados. A empresa ligou para cada um deles e conseguiu acesso a todos. Mas em alguns casos isso é quase impossível. Recalls de alimentos ou fármacos são mais difíceis, pois a compra é feita por um grupo grande e muitas vezes, até o problema ser identificado, o produto já foi consumido.
Fazer um recall no Brasil ainda é um desafio?
Há processos de produtos de todos os tipos. E isso é relativamente recente no país, tem cerca de 20 de anos. Nos Estados Unidos, há um número infinitamente maior de recalls do que aqui. Mas lá essa é uma prática já consagrada, compreendida tanto pelas empresas quanto pelos consumidores.
E aqui? O recall ainda é visto de forma negativa?
O recall era visto como algo negativo, mas isso está mudando. Cada vez mais, se enxerga essa prática como algo que não é ruim. Mas como uma ação que fortalece a confiabilidade no mercado de consumo. Ainda é uma situação atípica para a maioria das empresas, elas não estão começando a se acostumar. O setor automobilístico talvez seja o mais acostumado com as práticas, os procedimentos de um recall.
Recentemente, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, lançou uma série deorientações às empresas sobre como comunicar um recall, incluindo por exemplo as redes sociais. Como o senhor avalia essa ação?
Tudo o que ajuda é saudável. Mas a regra não pode ir além do que o Código de Defesa do Consumidor prevê. Como orientação, é importante e válido. Afinal, uma informação bem dada é uma necessidade nesse processo e ajuda a melhorar o mercado de consumo.




Fralda inteligente alerta os pais sobre saúde do bebê

Fralda inteligente alerta os pais sobre saúde do bebê

Sistema criado por pais de uma menina de um ano está em testes em hospital de Nova York


     




 SÃO PAULO - Casais com filhos sabem o problema que enfrentam quando o bebê chora e eles tentam advinhar o motivo. Um casal americano inventou uma solução tecnológica que ajuda descobrir a causa do choro da filha de um ano.






Jennie Rubinshteyn e Yaroslav Faybishenko tiveram a ideia ao ver a filha chorando no banco de trás do carro. Eles criaram uma fralda inteligente que avisa os pais se o bebê está com algum problema de saúde.
A fralda está em testes em um hospital de Nova York e o casal já criou uma empresa iniciar a produção e venda, assim que ela for aprovada.
Já existe no mercado um aplicativo da empresa Huggies que avisa quando a fralda do bebê precisa ser trocada. Ela funciona com um sensor chamado 'Tweet Pee', que monitora o nível de umidade e envia um torpedo para o celular dos pais.
A novidade criada por Jennie e Yaroslav é uma fralda que coleta informações sobre a urina do bebê e analisa a sua saúde. Um painel com reagente seco na parte da frente da fralda funciona como um código QR, aquele código bidimensional que pode ser lido por telefones celulares. 

O dispositivo envia as informações sobre a urina por um aplicativo para o celular cadastrado. As informações ficam armazenadas e criam um padrão que permite identificar infecções, desidratação ou problemas renais. O aplicativo dispara um alerta se algo incomum é encontrado.

"Eu ficava meio paranoica perguntando a mim mesmo e ao meu marido se havia algo errado quando a nossa filha chorava", explicou Rubinshteyn, de 35 anos, à rede ABC News. O casal diz que o drama doméstico abriu caminho para um novo negócio, de produção de fraudas a partir de 'tecidos inteligentes'.

"Funciona como um sistema de vigilância da saúde e também alerta se a fralda está molhada", explica Rubinshteyn, que tem MBA pela Universidade da Pensilvânia e trabalha na área finanças. 

O marido trabalha com informática e tem experiência em tecnologia de saúde e alimentos. A empresa criada pelos dois se chama Pixie. As fraldas inteligentes estão em testes no Hospital Presbiteriano de Nova York, e o casal tenta obter aprovação junto ao Food and Drug Administration para testar as fraldas em hospitais pediátricos. 

O objetivo é levá-las a hospitais e, em seguida, para o mercado. O preço não está definido ainda, mas de Faybishenko diz que a fralda poderá custar entre 30% e 40% mais que as comuns.

Procurado pela rede ABC, o pediatra Ari Brown, autor de livros sobre cuidados na primeira infância, demonstrou preocupação com o produto. "Eu não acho que isso seja necessário para uma criança média", disse ele. "Infecções precisam de exames mais cuidadosos e um aplicativo como esse pode ser um problema para os pais muito ansiosos", comentou ele. "Pode ser muito alarmante".

Veja como funciona o aplicativo que avisa que a fralda precisa ser trocada:
 

Proteja seu bebê da bronquiolite

Crianças com menos de dois anos são mais suscetíveis à doença


Proteja seu bebê da bronquiolite Milan Jurek/stock.xchng
Foto: Milan Jurek / stock.xchng
Respiração com chiado no peito, irritação, falta de ar, choro frequente e tosse podem ser sinais de bronquiolite. A doença é causada por alguns vírus, especialmente pelo vírus sincicial respiratório, e acomete crianças, em geral abaixo de dois anos, e particularmente nos primeiros seis meses de vida.
A incidência da bronquiolite é maior nos meses de outono e inverno e, pela alta contagiosidade, os riscos são maiores principalmente em crianças que frequentam creches e escolinhas.
Sintomas
De acordo com a pediatra Sonia de Lourdes Liston Colina, os sintomas da bronquiolite são a tosse, o chiado no peito e a falta de ar, podendo variar a intensidade de acordo com cada caso.
— Os pais devem ficar atentos para o surgimento de cansaço na respiração, irritabilidade (choro frequente) e tosse persistente. Nesses casos, devem procurar o serviço médico de emergência para que a criança possa ser avaliada quanto à gravidade do caso e receba as medicações necessárias — afirma a especialista.
Tratamento
Em alguns casos, que evoluem com baixa oxigenação, é necessário um atendimento mais cuidadoso, podendo levar à internação. A complicação mais comum é broncopneumonia.
Para proteger seu bebê da bronquilite, evite que ele permaneça em ambientes fechados nas estações de outono e inverno. Cuide da higienização, lavando bem as mãos ao ter contato com a criança ou usando álcool em gel. Se possível, evite o contato com outras crianças resfriadas.

Pesquisa indica que pode haver relação entre a obesidade infantil e o tempo em que as crianças assistem à televisão

Pesquisa indica que pode haver relação entre a obesidade infantil e o tempo em que as crianças assistem à televisão

Estudo foi divulgado pela Universidade de Coimbra, em Portugal


Pesquisa indica que pode haver relação entre a obesidade infantil e o tempo em que as crianças assistem à televisão  Julie Frender/Morguefile
Foto: Julie Frender / Morguefile
Pesquisa divulgada pela Universidade de Coimbra indica que pode haver relação entre a obesidade infantil e o tempo em que as crianças assistem à televisão ou usam o aparelho de TV para brincar com jogos eletrônicos. Feita na década passada, a pesquisa ouviu 17.424 crianças de 3 a 11 anos e seus parentes em todas as regiões de Portugal. 

O estudo mostra que, apesar de Portugal ter sistema integral de ensino, com as crianças passando a manhã e a tarde na escola, 28% de meninos e 26% de meninas assistem a mais de duas horas de televisão por dia. Nos fins de semana, a proporção sobe significativamente: 75% meninos e 74% meninas. O parâmetro de duas horas é sugerido pela Academia Americana de Pediatria. 

Em Portugal, três de cada dez crianças (6 a 10 anos) são consideradas acima do peso e 14% são classificadas como obesas. De acordo com a coordenadora do Centro de Investigação em Antropologia da Saúde, da Universidade de Coimbra, Cristina Padez, o problema do alto consumo da TV está relacionado ao comportamento sedentário. 

— Não é só a TV, é preciso observar a alimentação, o estilo de vida e a organização dos pais — disse.

Dados divulgados pela Associação Portuguesa contra a Obesidade Infantil (Apcoi), assinalam que 57% das crianças que vivem no país não caminham para ir à escola; 90% comem lanches tipo fast food quatro vezes por semana e apenas 2% consomem frutas todos os dias. 

Segundo Cristina Padez, os indicadores de Portugal são semelhantes aos de outros países do Sul da Europa, como a Espanha, a Itália e a Grécia, e guardam semelhança com o que acontece no Brasil. 

— O mundo é globalizado. Há um conjunto de maneiras de viver semelhantes. Todos esses problemas são consequência do desenvolvimento econômico e social — enfatizou Cristina. 

A cientista social ressaltou ainda que a vida em grandes cidades, com poucos lugares para atividades de crianças ao ar livre, ou sob risco de violência, faz com que muito meninos e meninas passem horas vendo TV. As emissoras de televisão, com o avanço tecnológico e o interesse no consumo infantil, “tornaram-se mais apelativas” para as crianças, com programas e canais dirigidos ou acopladas ao jogo eletrônico. 

— A indústria aproveita a situação. O problema é que nosso corpo não está adaptado e precisa ser mais ativo — destaca Cristina Padez. 

Apesar das restrições, ela não recomenda que os pais proíbam os filhos de ver televisão, nem de fazer lanches rápidos.

— Os pais devem cuidar da alimentação sem proibir; é importante haver regras — pondera.

A obesidade infantil pode favorecer o aparecimento futuro de doenças como diabetes e hipertensão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,6 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da obesidade ou do sobrepeso. A OMS calcula que, em todo o mundo, mais de 1 bilhão de adultos estão acima do peso. Destes, 300 milhões (o equivalente à população dos Estados Unidos) são obesos.

Mais seguras, cadeirinhas infantis com travas fixas serão vendidas no Brasil

Mais seguras, cadeirinhas infantis com travas fixas serão vendidas no Brasil



Cadeirinhas com sistema de fixação Isofix passarão a ser também certificadas pelo Inmetro, informou o instituto. Com isso, poderão ser vendidas no Brasil.
Para Maria Inês Dolci, coordenadora da ProTeste (associação de defesa do consumidor), a medida permitirá a chegada de uma linha mais moderna de assentos para o transporte de crianças.
Editoria de Arte/Folhapress
Lançado na Europa em 1997, o Isofix é um sistema que prende a cadeirinha a um par de ganchos soldados na estrutura do carro e posicionados entre o encosto e o assento do banco traseiro.
A solução dispensa a necessidade de ancoragem do assento infantil com o cinto de segurança.

Porém, segundo o Inmetro, só 5% dos carros à venda no país vêm com os ganchos.
"Acabei achando uma cadeirinha com o Isofix no exterior, mas, quando cheguei ao Brasil, descobri que meu carro não era adaptado ao sistema", conta Carolina Schuch, 35, dona de um Honda Fit.
Na Argentina, todo carro a partir de 2016 deverá vir de série com preparação para acomodar este tipo de assento.
Procurado, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informou que o tema está sendo discutido no Brasil desde maio.
SAIBA MAIS SOBRE CADEIRINHAS
1 Tenho dois carros, um com e outro sem Isofix. Que cadeirinha compro?
Prefira cadeirinhas híbridas, que podem ser fixadas ao carro através de ganchos (Isofix) ou pelo cinto de segurança. Há cinco modelos assim homologados no país.

2 Após a certificação, aumentará a oferta e diminuirão os preços das cadeirinhas com Isofix?
É a tendência, pois, hoje, as lojas não têm permissão para vender cadeirinhas só com o sistema Isofix de fixação.

3 Assentos comprados no exterior não trazem o selo do Inmetro. Se um fiscal de trânsito no Brasil me parar, posso ser multado?
Segundo a CET, caso a cadeirinha seja adequada à criança, não há ilegalidade.