Decoração Quarto de Bebê

A gravidez nos proporciona diversos momentos mágicos e a hora de decorar o quartinho do bebê é um deles. Deixamos algumas inspirações para você soltar a imaginação e preparar uma recepção linda para o seu bebê.

















Cuidado com produtos diet e light na gravidez

Assim que a gravidez é confirmada, logo dá início a uma batelada de preocupações por parte da futura mamãe. Por mais que a mulher saiba que inevitavelmente vai ganhar peso nessa fase, ela sempre tenta manter à risca o item “não engordar muito”. São nesses momentos de controle na balança que as mulheres cometem um erro perigoso: usar sem conhecimento produtos diet e light achando que vai manter a forma. A utilização incorreta dos lights e diets, além de não ajudar a emagrecer, pode trazer riscos à saúde da mulher.
Para começo de conversa, a grande maioria das pessoas desconhece o significado de “diet” e “light”. Vamos explicar primeiro o sentido dessas duas expressões para depois dimensionar possíveis riscos na gravidez.
Engana-se quem pensa que um alimento ou bebida diet é aquele que “não tem açúcar”. Nem sempre é assim. Nos produtos dietéticos é cortado um ou mais nutriente (não necessariamente o açúcar). Às vezes um alimento pode ser rotulado de dietético porque foi cortado o sódio, e não o açúcar.
No caso dos lights há diminuição de até 25% dos nutrientes normalmente presentes no alimento ou bebida normal. Seria como uma versão mais “suave” do original e novamente não obrigatoriamente será o açúcar que será diminuído na versão light, poderá ser o sódio, por exemplo.
Refrigerante - Vamos citar como exemplo o refrigerante. Muitos bebem refrigerante diet ou light acreditando que está se livrando do açúcar.
De fato o açúcar é cortado do refrigerante (diet). Mas para compensar a ausência da glicose (açúcar), a concentração de sódio aumenta bastante. E isso não é nada bom durante a gravidez. O excesso de sódio pode aumentar a retenção de líquido no corpo da mulher e, principalmente, elevar a pressão arterial, além de riscos de lesões nos rins e fígado. Alguns refrigerantes diet já estão diminuindo o a quantidade sódio, mas é preciso ficar atento.
As gestantes não devem beber nenhum refrigerante, seja diet, light ou normal. Mas se for beber, é preferível o refrigerante normal do que o diet, pois o normal tem menos sódio. O refrigerante diet seria indicado apenas às mulheres com diabetes gestacional”, frisa o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, autor do livro “Gestação, Mitos e Verdades Sob o Olhar do Obstetra”.
O ideal é que a grávida leia atentamente os rótulos dos produtos diet e light, se informando qual ou quais elementos foram extraídos ou reduzidos da fórmula do produto.
Chocolate diet - Objeto de desejo das mulheres, principalmente no período menstrual, o chocolate é outro exemplo clássico de possível engano ao definir o que é diet. 
Muitas grávidas pensam a seguinte estratégia: “vou me entupir de chocolate, mas comerei o diet para não engordar”. Os chocolates diet, de fato, têm menos açúcar. Mas para compensar a falta do gosto doce do açúcar, o chocolate dietético tendo muito mais gordura do que o normal. 
Se não bastasse, o chocolate diet é tão calórico quanto o normal. Ou seja: pode provocar, sim, aumento de peso.
Evite adoçantes - Um conselho às futuras mamães: evite adoçantes, sobretudo nos três primeiros meses de gestação. O consumo exagerado de substâncias encontradas nos adoçantes pode provocar diarreia e aumento na taxa glicêmica. 
A Sociedade Brasileira de Pediatria, porém, informa que o aspartame (substância encontrada no adoçante) não traz riscos durante a amamentação, mas faz ressalvas à sacarina (outra substância encontrada no adoçante). 
A gestante pode tomar café, mas é recomendado com açúcar ou sem açúcar. Nada de adoçante. E não se deve beber café à noite, porque pode prejudicar o sono dela e dar refluxo”, ressalta Domingos Mantelli.
Estudos ainda são poucos conclusivos sobre o real efeito negativo que o adoçante pode causar durante a gravidez. 
É importante que a mamãe consulte profissionais da área de saúde para ter conhecimento dos alimentos que devem ou não usar na gravidez. O que vale para uma pode não valer para outra. E lembre-se: atividades físicas são fundamentais para uma gravidez saudável.
Fonte: site http://www.guiadobebe.uol.com.br/

COMO FOTOGRAFAR GESTANTES

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Seguindo as dicas e orientações abaixo, vocês serão capazes de conseguir fotos maravilhosas e eternizar este momento tão especial na vida das mulheres.
Programe-se:
A época ideal para fazer seu ensaio de gestante é entre o sétimo e oitavo mês de gestação. Neste período a gestante já está com uma barriga redondinha e saliente e ainda não está tão inchada. Então, aproveite!

A escolha das peças que farão parte das fotos

Roupas e acessórios
As roupas mais básicas, tanto quanto aos modelos quanto às cores, são as que funcionam melhor. Camisas e calças jeans, por exemplo, costumam funcionar bem. Separe tops que deixem a barriga à mostra, que modelem e valorizem bem os seios. Quanto aos acessórios prefira também os mais básicos: a ideia é não exagerar na quantidade de informação e manter o foco na gestante. 
Objetos para compor as fotos
Separe também, algumas peças representativas, como, por exemplo, o sapatinho do bebê, brinquedinhos fofos, enfeite da porta da maternidade, etc... Escolha objetos que se harmonizem com as roupas e acessórios que você separou para o ensaio. 
Presença do pai
Incluir o papai na foto é sempre uma ótima ideia. A presença masculina contribui para uma composição mais rica e permite um momento íntimo entre os dois – o que tira o foco da lente do fotógrafo e acaba virando um momento do casal. Assim todo mundo fica mais descontraído.
Beneficie-se da natureza
Fotografias ao ar livre, em parques ou praias, por exemplo, são excelentes opções. Lembre-se apenas de estar atenta à luminosidade e ao clima para evitar desconfortos. O começo da manhã e o fim da tarde são agradáveis nos dois aspectos.
















Cuidando dos Dentinhos

Engana-se a mamãe que acha que deve se preocupar com a limpeza da boca e dos dentes do bebê só depois que os dentinhos surgem na boca. Pior ainda são as mães que acham que dentes de leite não precisam de cuidados, pois têm vida curta.
Os dentes de leite são sim importantes e merecem todo o cuidado. São eles que guiam o nascimento dos dentes permanentes, que abrem os espaços para a dentição posterior e são essenciais para uma boa mastigação e para a fala.
Os primeiros dentes nascem ao redor do sexto mês de vida, mas a limpeza da boca deve começar antes, com uma gaze ou fralda molhada em água filtrada, passe por toda a boca da criança, limpando gengiva, bochechas e língua.
Assim, desde pequenina a criança se acostuma com a intervenção na boca, não dando trabalho quando começar a ir ao odontopediatra e com hábitos orais corretos.
Fase pré-escova - Cada idade tem um jeitinho de fazer a limpeza da boca do bebê. Logo que os dentinhos nascem, a gaze ou fralda é substituída por uma dedeira. Da dedeira, a escova de dente infantil já é recomendada. O fio dental é recomendado assim que os primeiros dentes surgem.
O uso de creme dental só deve ser usado sob orientação do odontopediatra, que indicará quando e qual creme usar, já que para os pequenos não pode conter flúor devido à imaturidade da deglutição - a criança ainda não está suficientemente preparada para engolir todo o flúor que, em excesso, pode fazer mal à saúde dos dentes permanentes.
Cárie de mamadeira - Existe um mal que acomete cerca de 60% das crianças de até três anos de idade e que pode ser evitada com algumas atitudes: a cárie de mamadeira, provocada principalmente pela alimentação noturna da criança (seja o leite materno ou não) seguida do sono sem a devida higienização.
A saliva tem uma ação protetora dos dentes e ajuda a manter a boca limpa, mas durante o sono, a quantidade de saliva diminui, favorecendo a rápida instalação da cárie.
A cárie de mamadeira provoca muita dor e ataca todos os dentes da criança em um curto espaço de tempo, provocando mau hálito, deficiência na mastigação e na fala, além de ficar com uma estética feia. Se a mamãe observar manchas brancas opacas nos dentinhos do seu filho, leve imediatamente ao dentista. Essa machinha é o início da cárie.
Outros fatores que provocam a cárie de mamadeira são o uso excessivo de açúcares na alimentação da criança e o hábito que algumas mamães têm de adoçar a chupeta para acalmar o bebê e fazê-lo dormir.
Como a cárie é ima doença infecciosa, isto é, passa de pessoa para pessoa, evite assoprar a comida da criança, dividir o mesmo talher ou beijar a sua boca, pois se estiver com cárie, pode contagiar a criança.
Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/higiene-bucal-mesmo-sem-os-dentinhos

Dicas para decoração do quartinho do bebê


Qual mãe não gostaria de preparar um lindo quarto para o nenê que chega ao mundo? Mas cuidado para não exagerar na extravagância. O bebê precisa sim de um ambiente aconchegante, e não um lugar cheio de cores.
Pode parecer exagero, mas nada como uma mãe mal informada para gastar mais do que deve com acessórios inúteis e objetos que só acumulam pó no quarto. Para evitar isso:
  • Converse com outras mães que já tiveram bebês sobre o que realmente usam no dia-a-dia. Valeu a pena investir em uma linda colcha para o berço? É verdade que precisa ter dois kits de protetores para revezar um enquanto o outro lava? 
  • Tire as medidas do espaço que tem, incluindo porta e janelas. Esse é um erro bem comum que pode custar muito caro. Já pensou comprar uma prateleira para enfeitar e chegar na hora H a peça não caber na sua parede? Ou então o quarto ficar tão apertado que nem dá para andar direito lá dentro sem esbarrar nos móveis? 
    Tenha noção do que cabe no quarto. Se você não sabe medir, peça ajuda para alguém ou vá fazer uma consultoria sem compromisso em uma loja especializada, onde normalmente funcionários vão até a sua casa para tirar todas as medidas.
  • Dê uma olhada em revistas de decoração e veja o que você gosta e o que não gosta. Além das fotos, muitos dos artigos das revistas apresentam a planta dos quartinhos para que você possa entender como tudo foi planejado. 

    Claro que mundo de revista é perfeito, o que definitivamente não acontece na vida real, mas aproveite para se inspirar nas soluções originais e naquelas coisas que só mesmo os profissionais pensam. Veja um exemplo de dica profissional: não cabe uma mesinha do lado da poltrona de amamentação? Dá para inventar um bolso na própria poltrona, para caber a mamadeira, paninho ou garrafinha de água. 

    Adapte um detalhe diferente para o seu espaço, como um abajur mais decorado ou uma pintura de parede em uma cor que você nem sabia que ficaria bom. 

O essencial para o quarto do bebê é o berço, cômoda (para ser utilizada como trocador e guarda-roupa) uma poltrona para amamentar, cesta para suporte, lixeira e uma iluminação adequada.




Entenda o Teste do pezinho. E o do olhinho; da orelhinha...


Veja as doenças que cada um desses exames pode prevenir

Logo que nasce, o bebê passa por uma batelada de exames para verificar se a saúde está perfeita. São testes simples, mas que ajudam a verificar a presença de doenças graves congênitas (ou seja, que nasceram com o baby) e má-formações que podem prejudicar a vida do pequeno.

Quando antes o problema for detectado, mais cedo começa o tratamento e melhores tendem a serem os resultados. O pediatra Austregésilo da Silva, que atende na emergência e na UTI do Hospital Infantil Joana de Gusmão, esclareceu pra a gente como esses testes são feitos e o que o médico procura em cada um.

Exame clínico
Ainda na maternidade, logo após o nascimento, o pediatra irá realizar o chamado exame clínico. É a primeira vez em que será auscultado o coração e examinados pulmão, crânio, boca, períneo e umbigo do bebê, para garantir que esteja tudo certo.

Conforme a criança for se desenvolvendo, nas consultas periódicas o pediatra pode solicitar exames de urina, fezes e sangue, que detectam a presença de infecções e doenças como verminoses.

Teste do pezinho
É um exame simples, que deve ser realizado nos primeiros dias de vida do bebê. Basta um pequeno corte no calcanhar ou na mãozinha para coletar um pouco de sangue. Detecta se a criança:

Ø  É portadora de fenilcetonúria (doença caracterizada pela falta da enzima que metaboliza o aminoácido fenilalanina, presente em vários alimentos, e que pode causar lesões irreversíveis no sistema nervoso central);

Ø  Sofre de hipotireoidismo congênito (deficiência na produção de tiroxina, um hormônio necessário para o desenvolvimento normal do organismo);

Ø  Tem anemia falciforme (tendência das células vermelhas do sangue alterarem seu formato sob certas condições, o que pode provocar dificuldades de oxigenação e circulação);

Ø  Sofre de fibrose sística (deficiência na síntese de proteínas, o que dificulta a absorção de alimentos e causa infecções respiratórias).


É um teste gratuito, que pode ser realizado na maternidade ou nos postos de saúde públicos.
Existem testes do pezinho mais avançados, feitos por laboratórios particulares, que detectam até 40 doenças.

Teste da orelhinha
É realizado ainda na maternidade, tanto em hospitais públicos quanto particulares. O médico irá examinar o ouvido do bebê para detectar possíveis deficiências auditivas.

Do olho ou do brilho ocular
Verifica quais reflexos o bebê apresenta quando tem sua visão estimulada. A partir disso, pode ser detectado algum problema congênito ocular. A maior parte desses problemas, quando detectados a tempo, tem correção.

Se não tratados logo, alguns podem causar cegueira. Infelizmente, poucos hospitais públicos no Brasil oferecem este teste. Ele deve ser realizado nos primeiros dias após o nascimento do bebê, e pode ser feito em clínicas particulares, com um médico oftalmologista.




AMAMENTAÇÃO: VANTAGENS DO LEITE MATERNO

 
Para o bebê
·         A digestão é mais fácil e rápida;
·         O bebê recebe todos os alimentos e vitaminas que precisa;
·         Aumenta o contato afetivo entre mãe e filho;
·         Protege o bebê contra infecções;
·         Diminui o risco de diarreias, problemas respiratórios e alergias.

Para a mamãe
·         Perde peso mais rápido;
·         Diminui o risco de ter sangramento aumentado;
·         Amamentando só no peito, todas as vezes que o bebê quiser, ajuda a evitar uma nova gravidez;
·         Recompensa pelo desgaste emocional da gravidez e do parto.

Outras vantagens
·         É de graça e pronto para oferecer ao bebê;
·         Não azeda, nem estraga a mama;
·         Temperatura e quantidade certa para o bebê;
·         Não existe risco de mamadeira suja que pode causar diarreia;
·         Colabora com o meio ambiente (diminuindo o uso de embalagens).

Orientações gerais
1.       Quanto mais cedo o bebê sugar, mas rápida será a descida do leite;
2.       O bebê deverá mamar pela primeira vez na sala do parto;
3.       O bebê deve mamar quantas vezes desejar, sem hora marcada, isto é, livre demanda;
4.       O bebê mama em torno de 8 a 12 vezes por dia;
5.       Quanto mais vezes o bebê mamar, maior será a produção de leite;
6.       As mamadas noturnas são importantes para aumentar a produção de leite, pois a prolactina (hormônio) é produzida em maior quantidade a noite;
7.       O leite materno possui, no início da mamada, grande quantidade de água, saciando a sede do bebê. Ao final da mamada o leite é mais gordo, saciando a fome e fazendo com que o bebê ganhe peso;

COMO AMAMENTAR


·         Escolha uma posição confortável;
·         Encoste a barriga do bebê na sua;
·         Se precisar, segure a mama entre os dedos polegar e indicador (mão em forma de “C”);
·         Introduza todo o mamilo e parte da aréola na boca do bebê;
·         Os lábios inferior e superior devem estar voltados para fora (boca de peixe), esta é a pega correta;
·         Deixe o bebê mamar o quanto quiser, deixando esvaziar totalmente uma mama para depois oferecer a outra;
·         Para interromper a mamada coloque o dedo mínimo no canto da boca do bebê, até ele soltar;
·         Após a mamada, levantar o bebê apoiando a cabeça para arrotar;
·         Deite o bebê de lado direito ou de bruços;
·         Com a pega correta você não deve sentir dor para amamentar e não terá “rachaduras”;
·         Se o bebê não conseguir esvaziar toda a mama, realize a retirada manual do excesso de leite pressionando a aréola com o polegar e o indicador. O leite materno pode permanecer por 1 hora fora da geladeira, 24 horas na geladeira, 10 dias no congelador e 15 dias no freezer. Lave as mãos antes da retirada e coloque o leite num frasco fervido sem secar com pano ou toalha de papel.
·         Caso você venha a ter rachaduras, uso o próprio leite no mamilo (bico) e banho de sol até 10 horas direto no mamilo.

O LEITE MATERNO DEVE SER DADO AO BEBÊ ATÉ 2 ANOS DE VIDA, SENDO EXCLUSIVO ATÉ O 6° MÊS.


NÃO EXISTE LEITE FRACO!


O leite materno é o mais completo para o bebê e é de fácil digestão, enquanto que os outros leites tem uma digestão pesada e difícil. Por isso o bebê que mama outro leite tem um espaço maior entre as mamadas, não porque ele sustente mais, mas sim, porque é pesado demais.

Nem sempre o choro é sinal de fome, pode ser de frio, calor, fralda molhada , assadura ou cólica.

Mitos e verdades do parto normal: especialistas tiram dúvidas

Parto normal dói muito? Se o cordão umbilical ficar enrolado no pescoço do bebê preciso fazer cesariana? Essas e outras dúvidas com relação ao parto povoam a mente de mulheres grávidas – ou que pretendem ter filhos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos nascimentos sejam cirúrgicos. No entanto, a taxa nacional chega a 40%.

“Medo da dor, receio de não encontrar o médico na hora necessária ou sair durante a madrugada para a maternidade são alguns dos motivos que levam as mulheres a temer o parto normal”, diz Cássio Sartorio, ginecologista e obstetra do Centro de Fertilidade da Rede D’Or.

Para o ginecologista e obstetra Renato Sá, chefe de ginecologia da maternidade Perinatal Barra, “o mais importante é que o parto seja feito com o máximo de segurança para o bebê e a mãe”. A seguir, os especialistas tiram dúvidas frequentes sobre o parto natural.


1.    Parto normal dói mais do que cesárea

Mito, com restrições. “A dor existe nas duas situações, mas em momentos e por períodos diferentes. O pós-parto de uma cesariana é bem mais doloroso. Trata-se de uma cirurgia grande, onde são cortados nervos e diversos níveis de tecido. Os fios da sutura podem levar até seis ou sete meses para total absorção, levando a mulher a sentir fisgadas e formigamento na região”, diz Cássio Sartorio. Renato Sá lembra que a população de mulheres urbanas tem mais dificuldade para lidar com sensações dolorosas. “Hoje existem técnicas farmacológicas ou não para aliviar a dor. O simples fato de ter um acompanhante no momento do parto já traz mais conforto para a mulher”, completa.

2.  O corte no períneo, para facilitar a passagem do bebê, não é obrigatório

Verdade. “Chamado de episiotomia, este corte só é feito quando há indicação específica, já que a recuperação de mulheres submetidas a este processo tende a ser mais dolorosa”, diz Renato.

3.  O parto normal alarga o canal vaginal

Mito. “A vagina é um órgão elástico, preparado para o parto. Mulheres saudáveis e ativas, que seguem alimentação balanceada, com ingestão de proteínas, não precisam se preocupar”, diz Cássio. 

4. Se o cordão estiver em volta do pescoço do bebê, não poderei ter um parto normal

Mito, com restrições. De acordo com Renato, “essa constatação existe há apenas 40 anos, quando surgiu a ultrassonografia. Antes disso, não havia como saber. A verdade é que a taxa de mortalidade intraparto não diminuiu por causa deste diagnóstico. Além disso, existe uma ‘geleia’ espiralada em volta do cordão que dificulta a asfixia. Ou seja, a própria natureza criou artifícios para que o bebê não se enforcasse”. Cassio diz que “quando o cordão dá apenas uma volta no pescoço não há indicação obrigatória para cesárea. Se durante o trabalho de parto for avaliado que são muitas voltas e houver desaceleração dos os batimentos do bebê, levando ao que chamamos de sofrimento fetal, o procedimento cirúrgico pode ser a melhor opção”. 


5. Mulheres com quadris estreitos não poderão ter parto normal

Mito. “Geralmente, o bebê se adapta aos diâmetros da bacia. Mas somente o obstetra, através de exame específico, poderá avaliar a situação”, ressalta Renato.  

6.  O retorno às atividades é mais rápido em mulheres submetidas ao parto normal

Verdade. Segundo Renato, “quanto menor a lesão dos tecidos, mais rápida é a recuperação. Na cesariana há corte de enervação, o que torna a recuperação mais lenta e dolorosa. Em mulheres que tiveram parto normal, o retorno às atividades normais costuma acontecer após 45 dias”.