Cadeirinha para transporte de criança terá recall de 12,9 mil unidades
Problemas em fecho de segurança podem causar lesões graves na criança e também nos demais passageiros
SÃO PAULO - O Departamento Proteção e Defesa do Consumidor anunciou um recall 12,9 mil cadeirinhas para transporte de crianças em veículos, das marcas Burigotto e Chicco.
As cadeiras das duas marcas apresentam problemas no fecho de segurança, com riscos de lesões graves para as crianças e demais passageiros.
O recall das cadeirinhas Burigotto é para a troca do fecho do cinto de segurança dos modelos Burigotto Neonato, Peg-Pérego Tri-Fix K e Navetta XL, fabricadas entre janeiro de 2010 e maio de 2013. São 5.122 produtos colocados no mercado de consumo.
A empresa informou que, "o defeito detectado no fecho fornecido pela empresa italiana pode resultar na abertura do cinto de segurança da cadeira/berço em caso de impacto do veículo".
Segundo o Departamento Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), o problema pode acarretar lesões graves às crianças e a demais ocupantes do veículo, informou a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça.
As cadeiras Chicco, fabricados pela Artsana Brasil, terão recall dos modelos Chicco Auto-Fix, equipadas com o dispositivo 1Daphne 01 e comercializadas entre 1 de janeiro de 2010 e 16 de maio de 2013. São 7.842 unidades do produto colocados no mercado de consumo.
Quanto aos riscos à saúde e à segurança, a empresa destacou que há possibilidade de o dispositivo de retenção apresentar problema no fecho, o que acarreta desprendimento da criança do dispositivo, com risco de graves lesões à criança e a demais ocupantes do veículo.
Segundo o Senacon, o Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor repare ou troque o produto defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita. Se houver dificuldade, a recomendação é procurar um dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
Mais informações podem ser obtidas junto à empresa, por meio do telefone 0800 770 2298, ou pelo site www.burigotto.com.br. Detalhes sobre a campanha de chamamento também estão disponíveis no site do Ministério da Justiça.