QI
mais alto30/07/2013 | 12h14
Estudo reforça a importância do leite materno até um ano de idade
Foto: Carin Araujo / stock.xchng
Quanto mais tempo as mães amamentam, mais
inteligentes ficam seus filhos. Essa é a essência de um novo estudo realizado
nos EUA, que explorou a relação entre a duração da amamentação e as habilidades
cognitivas apresentadas pelas crianças mais tarde na vida.
O estudo concluiu que amamentar o máximo que a mãe
puder, por pelo menos até a criança completar um ano de idade, aumenta o QI dos
bebês.
Para o estudo, publicado pelo JAMA Pediatrics, os
pesquisadores acompanharam mais de 1,3 mil mães e crianças. Eles descobriram
que a maior duração da amamentação foi associada com melhores competências
linguísticas na idade da criança aos três anos, e melhorou a inteligência
verbal e não-verbal aos sete anos, em comparação com as crianças que estavam
sendo alimentadas de outras formas.
"Essas descobertas apoiam as recomendações
nacionais e internacionais para promover a amamentação exclusiva por seis meses
de idade e continuar a amamentação até pelo menos um ano de idade",
concluem os autores do estudo.
O estudo se baseia em pesquisas anteriores que
também descobriram que crianças amamentadas mostraram melhora no
desenvolvimento do cérebro em comparação a bebês alimentados através de outras
fontes de leite ou comida.
Um estudo de 2010 da Universidade de Oxford, por
exemplo, descobriu que menos de quatro semanas de amamentação em um bebê
recém-nascido teve efeitos significativos e de longo prazo sobre o
desenvolvimento cognitivo na vida dele mais tarde. Depois de acompompanhar as
crianças até os 14 anos, os cientistas descobriram que as notas em leitura,
escrita e matemática foram notavelmente maiores em crianças amamentadas, se
comparadas às que não recebiam leite materno.